Ficha Técnica

Resenha

Esse foi o segundo livro da autora que li, junto com as irmãs do clube do livro Conectadas com Cristo. E foi uma grande experiência. Um livro para colocar o dedo na ferida MESMO.

Abordando temas como burnout, feminismo e suas ondas, revolução sexual e movimentos contra o abuso sexual, a importância exagerada que damos à aparência, aborto, movimento LGBTQIAPN+, casamento e maternidade, o livro traz reflexões à luz da cosmovisão cristã o quanto esses temas podem se tornar ídolos nas nossas vidas, ou o quanto o preconceito e a falta de conhecimento pode nos fazer afastar as pessoas de Cristo.

Foi um livro muito edificante, e com ele pude tratar diversos ídolos no meu coração. Mas claro, também não consegui concordar com todos os pontos. 

Um dos que achei bem problemático foi a ideia vendida de que antigamente, mais propriamente antes da revolução sexual na década de 1960, o cenário era menos propenso ao adultério e à violência sexual. Ao adultério porque era crime nos EUA (o que nunca impediu homens e mulheres de traírem seus cônjuges na época, mas que historicamente vemos que homens eram até bem vistos quando tinham amantes, enquanto mulheres eram massacradas socialmente). E à violência sexual, como se não fosse tão comum que acontecesse (sendo que os casos apenas não eram denunciados, ou não eram levados a sério - como muitos hoje em dia também não são). 

Mas claro que concordo com os malefícios que essa revolução trouxe, como por exemplo a sexualização exacerbada do corpo feminino e a ideia tão atual de “empoderamento” por meio da sensualidade.

Um ponto super positivo foi como a autora encaixou a parábola do Filho Pródigo em todos os contextos possíveis. E me fez enxergar que não era só o filho pródigo que precisava se arrepender. O filho mais velho, preso à religiosidade e ao “fiz, por isso mereço”, foi como uma escama saindo dos meus olhos.

Entendi com esse livro o que em anos não tinha percebido: que o filho que ficou também não estava interessado em ter um relacionamento com o Pai, mas em receber os benefícios que estar dentro da casa dEle lhe proporciona.

 

Oi, gente! Tudo bem com vocês?

Hoje não vim compartilhar exatamente um devocional, mas uma música que eu criei com Inteligência Artificial.

Essa música é baseada em Isaías 53, onde o profeta fala sobre os sofrimentos que O Cordeiro Perfeito que viria ao mundo teria que sofrer. 

Com essa música, quero trazer uma breve reflexão. Aperte o play e leia as próximas linhas.

O profeta Isaías revelou a nós uma verdade doída: que Aquele que viria ao mundo para nos redimir, teria que sofrer os piores castigos físicos e emocionais. Só assim, sendo moído por Deus, Ele receberia em Si mesmo toda a ira e o castigo de Deus que nós merecíamos.

Quando leio esse capítulo, não consigo deixar de me maravilhar com o tamanho do amor de Jesus por nós. Ele mesmo se entregou para sofrer em nosso lugar. E quando eu tomo a Santa Ceia, quando mastigo o pão, eu lembro que Jesus foi mastigado também. E quando tomo do cálice, eu vejo claramente em minha mente o sangue precioso Dele sendo derramado por mim.

Como ele sofreu! Esse sofrimento era nosso. E por mais que nós tenhamos aflições neste mundo, Ele foi quem sofreu as piores. Por isso, humildemente, coloco os meus sofrimentos aos pés Dele. E te convido a fazer o mesmo. Ele levou sobre si as nossas transgressões, e pelas suas pisaduras somos curados.

Desejo, do fundo do meu coração, tanto na minha vida como na sua, a cura física, a cura mental, a cura espiritual. Espero que essas palavras tragam consolo a quem precisa. ♥️

 

 

Quem me conhece sabe que há algum tempo eu estava me sentindo distante de Deus. A rotina, os problemas do dia a dia, e a falta de um grupo de apoio me levaram a um lugar que eu não queria estar. Mas, graças a Deus, tudo mudou quando fui convidada pela minha vizinha e amiga Roberta para o clube do livro cristão feminino Conectadas com Cristo. O clube é organizado pela Karina, que é de Piracicaba, e no nosso grupo, por enquanto temos mulheres de vários lugares do Estado de São Paulo.

Hoje, quero compartilhar com vocês como essa experiência tem sido transformadora para minha vida.

Um Espaço Seguro para Compartilhar

Uma das coisas que mais me encanta nesse clube é o fato de ele ser exclusivamente feminino. Isso cria um ambiente seguro e acolhedor para que a gente possa compartilhar nossas dúvidas, medos e experiências sem medo de julgamentos. Como mulher, sei o quanto é importante ter um espaço onde possamos falar sobre nossos desafios de forma aberta e honesta, sem nos preocupar com o que os outros vão pensar, e ainda ser acolhida, aconselhada e ter a oportunidade de crescer na fé juntas.

Reaproximando-me de Jesus

Através dos livros que lemos no clube, tenho me conectado cada vez mais com a Palavra de Deus. As histórias e ensinamentos presentes nessas obras me inspiram a viver uma vida mais próxima de Jesus. É incrível como a leitura pode ser um poderoso instrumento de transformação espiritual.

Novas Amizades e Bem-estar Mental

Conhecer mulheres incríveis e fazer novas amizades tem sido um dos maiores presentes que recebi ao participar desse clube. Compartilhar momentos de alegria, mas também de desafios, com pessoas que têm os mesmos valores que eu, tem feito uma diferença enorme na minha saúde mental. Ter um grupo de apoio tão especial me ajuda a enfrentar os obstáculos da vida com mais leveza e positividade.

Conhecimento Bíblico e Crescimento Espiritual

Os livros que lemos no clube abordam diversos temas relacionados à fé cristã, como a importância da oração, o amor ao próximo e o perdão. Ao estudar esses temas em profundidade, tenho ampliado meu conhecimento sobre a Bíblia e aprofundado minha fé. Além disso, as discussões que temos nos encontros me ajudam a aplicar os ensinamentos bíblicos à minha vida cotidiana.

Um Momento de Descontração e Recarga

Nossos encontros acontecem todas as quartas-feiras e são um verdadeiro bálsamo para a alma. Depois de um dia cheio de trabalho e responsabilidades, poder me reunir com as meninas do clube para conversar sobre livros, fé e vida é uma forma deliciosa de relaxar e recarregar as energias.

Conclusão

O clube do livro cristão feminino tem sido um presente de Deus na minha vida. Através dele, tenho encontrado um espaço seguro para compartilhar minhas experiências, aprofundado minha fé, feito novas amizades e encontrado um momento de paz e tranquilidade no meio da semana. Se você está buscando uma comunidade de mulheres cristãs para compartilhar sua jornada de fé, eu te convido a experimentar essa experiência transformadora.

 

Imagem gerada por IA

Com o tempo, aprendi que nós mesmos escolhemos nosso destino, e que por esse motivo, devemos ter cuidado com nossas escolhas. Aprendi também que temos as nossas próprias escolhas, mas as escolhas dos outros interferem na nossa vida. 

Aprendi que as pessoas que mais amamos são aquelas que mais nos magoam justamente porque esperamos mais delas do que elas podem fazer por nós. 

Aprendi que, além de Deus, não há nada nem ninguém justo, e isso é extremamente ruim, principalmente para mim que tanto clamo por justiça. 

Aprendi que podemos ter o que queremos, mas nem sempre o que queremos é o melhor para nós. 

Aprendi a lidar com a dor e a superá-la com garra e determinação. 

Aprendi um pouco do que é viver, mas ainda não aprendi a viver. E acho que só vou ter terminado de aprender quando eu morrer.

~ ♥️ ~

Texto escrito originalmente em 2010

Oi, gente! Tudo bem com vocês?

Hoje eu vou retomar algo que eu gostava muito de compartilhar com vocês, que eram alguns devocionais e algumas reflexões que eu fazia das minhas leituras bíblicas.

Então, pra começar a entrar no clima, dá play nessa música aqui 👇🏻

E a nossa reflexão de hoje é baseada nos seguintes versículos:

Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os demônios, nem o presente, nem o futuro, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem ninguém em toda a criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, o nosso Senhor.

Romanos 8:38-39 NVI

Eu estava relendo alguns devocionais que eu fiz este ano, e me deparei com este. E sim, por mais que eu já esteja há 14 anos na minha caminhada de fé, eu passei e estou passando por muita coisa que me faz sentir que estou longe de Jesus.

Mas, em Sua infinita misericórdia, Ele me lembra, e te lembra também, que não existe nada que possa nos separar do Seu amor. Nada do que nós fizermos fará com que Deus nos ame menos. Ele demonstrou isso naquela cruz, onde Jesus morreu por nós. Você tem noção de que nós nem tínhamos nascido ainda, e Ele já nos amava?

Por muitas vezes, a ansiedade, as coisas do dia a dia, nos fazem nos sentir longe do Senhor. Porém, só precisamos lembrar que estamos a uma oração de distância.

 

 

 

Bíblia NVI, capa de leão,versão exclusiva Amazon para Kindle

Recentemente, compartilhei no Instagram que estou lendo a Bíblia no Kindle, e decidi vir aqui também para compartilhar minha experiência.

Para quem ainda não sabe, eu sou cristã, e uma das minhas leituras recorrentes sempre é a Bíblia. Ano passado, estava com o projeto de ler a Bíblia em espanhol (e que ainda não terminei, para ser sincera). Já neste ano, queria fazer algo diferente. Então, encontrei a Bíblia inclusa na minha assinatura da Amazon Prime, e baixei a versão para o meu Kindle. Comecei a ler, e percebi que a leitura está sendo muito fluida.

Infelizmente, não estou em dia com a leitura (deixei atrasar o plano de leitura anual de novo kkkkkkry), mas estou recuperando aos poucos o tempo perdido, graças a facilidade de ler num aparelho que tem iluminação própria (o que me ajuda, pois eu normalmente leio à noite na minha cama, antes de dormir). 

O texto da foto está em 2 Samuel 7

O layout do texto no Kindle também é um ponto positivo. Por ter uma coluna só (diferentemente do livro físico, que são duas colunas por página), dá a impressão de que estamos lendo mais, o que dá aquela motivação de continuar.

Enfim, está sendo uma experiência incrível. Para quem quiser também, essa versão que estou lendo é a NVI, está disponível na assinatura do Amazon Prime e a capa é a do leão. 💖

 

A alvorada anuncia que o domingo chegou. O túmulo está vazio. A cruz está vazia. A morte não pôde com o Autor da vida. Os nossos pecados foram perdoados, e hoje quem aceita o sacrifício da Páscoa, aceita a vida.

Jesus ressuscitou. Ele está vivo, e assentado ao lado de Deus Pai, no céu. O impossível aconteceu. Ele poderia ter descido da cruz, mas escolheu levantar-se dos mortos, como disse Agostinho. Aquele que é luz, dissipou as trevas e hoje comemoramos Sua vitória.

Ele não está mais aqui, foi o que os anjos disseram a Maria Madalena quando ela foi chorar em Seu túmulo. Jesus venceu a morte, para nos dar a vida eterna. E você, aceita esse presente de Páscoa vindo Dele?

Este ano tem sido muito diferente em diversos aspectos. Senti que por muitas vezes o desânimo tomou conta de mim, principalmente nessa reta final do ano, pois não tenho tido vontade de fazer algumas das coisas que mais gosto: pintar as unhas, ler, fazer exercícios físicos, e até mesmo decorar a casa para o Natal. 

Não sei o porquê, mas o clima natalino não chegou este ano, até agora. Mas sei que Deus está aqui ao meu lado, e que esse desânimo e esse cansaço vão passar.

E tudo o que eu peço é paz, neste resto de 2021 em que estamos. Até mesmo porque, a paz que excede todo entendimento não vem por falta de guerra, e sim por entender que, apesar do cenário caótico, Jesus nasceu, morreu na cruz por nossos pecados, e hoje habita em mim (e em você, se você O aceitar).

Um Feliz Natal a todos! 🎄❤️

Feliz Páscoa!

Hoje comemoramos a ressurreição de Jesus. Mas o que isso quer dizer?

Bom, primeiramente que ele morreu. Ele foi crucificado e derramou todo o seu sangue. E a Bíblia diz que ele fez isso para nos perdoar e limpar todos os nossos pecados.

Mas como ele viveu uma vida perfeita, a morte não pôde com ele. Então, ao terceiro dia, ele ressurgiu, e está vivo até hoje, ao lado do Pai, nos céus.

Mas como ele viveu uma vida perfeita? Simples, ele é o próprio Deus. Ele é uma das pessoas da trindade divina que é formada pelo Pai, pelo Filho (Jesus) e pelo Espírito Santo. Ele veio ao mundo como homem, para morrer nossa morte, e assim nos dar esperança e vida eternas.

Que essa esperança possa inundar o coração de vocês, não só no dia de hoje, mas sempre. 

Deixo aqui um hino que eu gosto muito, e que tem tudo a ver com a nossa esperança: Porque Ele vive.

 

Era uma noite de sábado, 13 de março. Estávamos de Uber, meu esposo e eu. Tínhamos acabado de deixar a filha dele na casa da mãe dela, e estávamos voltando para casa. No meio do caminho, o motorista nos disse que não estava se sentindo bem. Ficamos preocupados, perguntamos se ele queria que a gente descesse. Ele disse que não, que ele só precisava respirar um pouco. Que poderia ser a máscara, e como meu esposo e ele estavam conversando bastante, poderia ser só uma falta de ar.

Seguimos viagem. A tensão era quase palpável. O motorista passou boa parte do tempo se desculpando. Até que chegamos na Rodovia dos Imigrantes. Ele parou o carro próximo da entrada onde deveríamos seguir para chegar em casa. Estávamos muito perto, mas ele não estava bem. Ele nos perguntou se algum de nós dirigia, respondemos que não. E o motorista começou a convulsionar ali, na nossa frente.

Descemos do carro desesperados. Meu esposo começou a acenar para os carros que estavam passando, para pedir ajuda, para que alguém o ajudasse a tirar o rapaz do carro e fazer o procedimento que era necessário para estabilizá-lo. Eu, tremendo, tentei ligar para a emergência, ficando pendurada no telefone durante vários minutos, esperando alguém me atender. Enquanto isso, fui informando às pessoas que se aproximavam o que havia acontecido, para que pudessem ajudar. Pedi para alguém tentar ligar para a ambulância. Uma mulher perguntou sobre o celular do motorista que estava ali no chão, sendo estabilizado por meu esposo e um motoboy, e eu informei que estava dentro do carro.

Fomos até o carro, a mulher pegou o celular dele, e ligou para um dos números que estavam ali. Ela conseguiu falar com uma parente do rapaz, que pela providência divina, morava ali bem perto. Ele já havia acordado e estava sentado no chão, mas ainda atordoado. As pessoas que estavam ali para nos ajudar o levaram para a casa dos parentes dele. O casal que estava de carro e parou para nos ajudar ficou esperando ao lado do carro do motorista, para não o deixar sozinho.

O motorista, quando voltou a si, começou a chorar. Senti a dor dele, e o quanto ele se sentiu impotente naquele momento. Tudo o que pude sentir foi empatia e preocupação com ele. Meu marido e eu só queríamos ter a certeza de que ele ficaria bem. O tio dele, muito solícito, se ofereceu para nos levar até a porta de casa, mesmo que estivéssemos tão perto. Ele se preocupou com nossa segurança àquela hora da noite. Chegamos em casa sãos e salvos.

Passando por toda essa situação, refleti sobre alguns pontos. Um deles é como a nossa vida aqui é frágil. Se o rapaz não tivesse conseguido parar o carro antes de convulsionar, poderíamos ter sofrido um acidente bem grave, já que estávamos numa rodovia. Se tivéssemos descido naquele primeiro momento em que ele nos informou que não estava se sentindo bem, e ele tivesse passado mal sozinho, no meio da estrada, quem o ajudaria?

O segundo ponto que pensei foi em ser grata. Deus protegeu a nós três ali naquele carro. Ele capacitou o rapaz a parar o carro. Ele nos colocou ali para ajudá-lo naquele momento. Foi um tremendo susto, mas quando pensamos no primeiro ponto, entendemos que poderia ter sido pior. Agradeci por isso, e também por toda essa situação ter ocorrido sem a criança conosco. Ela poderia ficar traumatizada, e seria mais uma preocupação para nós. Além de, claro, Deus ter providenciado que os parentes dele morassem ali tão perto, ao ponto de conseguirmos socorrê-lo e entregá-lo a pessoas de confiança.

Terceiro ponto: todas as pessoas que pararam ali foram para nos ajudar. Não teve ninguém que ficou perto de nós apenas por curiosidade. Todos tentaram ajudar de alguma forma. O motoboy ajudou meu esposo a tirar o rapaz do carro e deitá-lo de lado. O casal que estava de carro nos ajudou a encostar o carro do Uber, e ficou cuidando do carro até que a situação se resolvesse. Os pedestres que estavam passando, ajudaram como podiam, inclusive um deles era uma enfermeira, que ajudou com os socorros. Alguns tentaram ajudar a ligar para a emergência. Uma mulher teve a ideia de pegar o celular do motorista e tentar ligar para algum dos contatos.

O que tudo isso me ensinou? A ser mais grata, a parar de reclamar tanto, a dar mais valor à minha vida. Admirei ainda mais o homem que escolhi para estar ao meu lado, que foi um verdadeiro herói para aquele rapaz. A acreditar um pouco mais na bondade das pessoas, que nos ajudaram tanto. A enxergar a mão de Deus nos protegendo e cuidando de nós. Ainda que tenha sido uma experiência que não desejo a ninguém, foi por meio dela que Deus trabalhou meu coração e se mostrou mais próximo, e por isso só tenho a agradecê-lo. Espero que compartilhar isso possa acalmar meu coração dessa situação que me deixou atônita, e que possa servir também como testemunho para vocês.

“Cartas de um diabo a seu aprendiz” é uma obra genial escrita por C. S. Lewis, que mostra um tio diabo, de nome Maldanado, se comunicando ao seu sobrinho aprendiz, de nome Vermelindo, dando-lhe dicas de como tentar um ser humano tendo como finalidade a perdição deste. O “paciente”, como eles chamam o humano, é um novo convertido, que está lutando contra as tentações que esse aprendiz lhe apresenta.

Na obra, Maldanado explica como os demônios pensam a respeito de nós, do “Inimigo” (que é Jesus), do amor e todas as estratégias que eles utilizam na sociedade e na mente humana para atraírem mais almas para eles se alimentarem. Mostra também como esses demônios se divertem e se deliciam com o sofrimento humano, com as guerras e com a falta de fé da humanidade.

É uma obra sensível e profunda do ponto de vista cristão, já que nos traz reflexões sobre nossas próprias atitudes e o quanto nos deixamos influenciar por essas tentações cotidianas. E ela vai além: faz críticas às filosofias modernas e ao que a sociedade chama de democracia, principalmente na segunda parte do livro, chamada “Maldanado propõe um brinde”, mostrando como elas são usadas por eles para, cada vez mais, se alimentarem de almas humanas que ignoram a verdadeira fé e as usam como ideologias de vida, e porque não, ídolos.

Aos que não são cristãos, o livro também traz muitas reflexões morais, já que ele toca em questões profundas como o convívio familiar, entre vizinhos, em sociedade, vícios e relacionamentos amorosos e sexuais. Porém, não há como fugir da temática cristã, já que o autor escreveu tendo essa carga religiosa justamente porque o objetivo era mostrar uma guerra espiritual.

A mensagem passada por Lewis nessas cartas é extremamente tocante e proveitosa para que nossa postura em relação à fé seja mais firme e nossas atitudes sejam repensadas.

Em suma, Lewis, sempre com sua escrita incrível, nos mostra por meio de uma história envolvente descrita por meio das cartas, que Deus sempre vence, e que realmente o amor que Ele sente por nós é tão grande, que quando aceitamos, nos tornamos filhos Dele, e deixamos de ser alimento para os demônios.

 

Hoje queria falar com vocês sobre algo que comecei a escrever no início da pandemia, e acabei não finalizando, mas quando encontrei o arquivo do texto, decidi atualizá-lo para o meu momento atual e publicá-lo por aqui.

Antes de mais nada, preciso frisar que ainda estamos em meio a uma pandemia. Em março, o pânico era perceptível em diversas pessoas. Outras, no entanto, pareciam que não estão se importando muito com isso, e viviam como se nada tivesse acontecendo. Esse último comportamento, ultimamente, tem aumentado. Já estamos há oito meses vivendo essa realidade, e em algum momento as pessoas não aguentariam mais ficar presas dentro de casa - mas os devidos cuidados ainda são extremamente necessários.

Diversas empresas pararam (voluntariamente ou não), algumas colocaram seus funcionários em home office, outras continuaram com suas atividades normalmente, porque fornecem itens de necessidade básica para a população (mercados, padarias, farmácias, etc). Grande parte das igrejas também suspenderam suas atividades presenciais, e as que conseguiram, mantiveram os cultos, as EBDs e demais reuniões pela internet, em reuniões no Zoom, ou em lives no Instagram, YouTube e Facebook.

No meio de tudo isso, o que não mudou desde março até hoje é que eu me sinto em paz. Consciente da gravidade da situação, sigo em paz, tomando todas as precauções que posso (lavando as mãos, usando álcool em gel quando não tenho acesso a água e sabão, evitando aglomerações, usando máscara, etc). Tenho entendido que Deus tem o controle de todas as coisas, e que não preciso me desesperar. Não tenho que ficar aflita. Tenho experimentado a paz que excede todo o entendimento que a Bíblia fala.

Passei por um período de provação bem intenso, com muito trabalho durante o ano, estresse, sobrecarga, e no final, o risco de ficar desempregada bateu à minha porta em agosto. Mas Deus, em Sua infinita bondade, não permitiu que isso acontecesse comigo. Mantive meu emprego, fui remanejada para outra operação dentro da empresa em que trabalho, e mesmo em todos esses momentos, mantive a paz que Deus colocou em meu coração.

Este ano, por incrível que pareça, foi de grande importância para meu crescimento pessoal e espiritual nesse sentido. Eu, que sou uma pessoa que gosta de ter tudo sob controle, depositando toda a minha confiança em Deus, e dando o controle da minha vida totalmente a Ele. Entendi que realmente poucas coisas eu posso controlar, e mesmo essas coisas podem escapar das minhas mãos, mas não das dEle. Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que O amam, e hoje tenho a certeza de que estou vivendo esse versículo. Toda honra e glória, obviamente, é Dele, pois sem Ele, nada disso seria possível.

Essa coletânea de textos das autoras super fofas Laureane e Thamilly traz algumas reflexões importantes sobre a vida, relacionamentos amorosos, depressão, sonhos, vida de solteira e, claro, vida cristã. Com pontos de vista bem parecidos sobre os assuntos tratados, as duas trazem ideias bem interessantes.

Elas retratam o amor como algo realmente sublime, e que não deve ser tão idealizado para não causar frustrações: afinal de contas, o ser humano é falho, e depositar em uma pessoa toda a responsabilidade de te fazer feliz é um tanto quanto loucura. Também falam como é importante ter amor próprio, confiança em Deus, e como o tempo solteira pode ser proveitoso para você se conhecer, se preencher e ser feliz, para que quando alguém chegue em sua vida, você transborde.

Elas também falam sobre sonhos, e como é importante correr atrás deles e não desistir. Claro, isso com uma boa dose de equilíbrio: permitindo-se dar um tempo e relaxar de vez em quando.

Sobre depressão, a Thamilly trata de forma extremamente delicada, mostrando que ela também passou por uma, e que não é fácil, mas é possível vencer todos os dias.

Enfim, é um livro que se eu continuar falando sobre, vou acabar falando demais, já que é bem curtinho e cheio de verdades que precisamos ler, estando solteiras, namorando, noivas ou casadas. É um papo bem gostoso com as autoras, já que elas expõem o ponto de vista delas e, sim, tenho que admitir que concordo cem por cento com elas!

Alguns pontos negativos que encontrei são apenas a falta de acentuação em algumas palavras e, em alguns momentos, percebi que o mesmo texto estava sendo repetido em outro lugar do livro, mas provavelmente isso deve ter sido um problema no momento da edição.

De qualquer forma, esses pontos negativos não tiram nem um pouco o encanto que essas duas trazem com suas palavras reconfortantes. Amei o livro.  ♥

Olá, meus queridos! Como vão vocês?

Imagem: Portal Folha

Hoje eu decidi falar sobre um filme que vi recentemente na Netflix, chamado Beleza Oculta, que conta com Will Smith e Kate Winslet no elenco. Não quis fazer no mesmo formato que faço as resenhas aqui no blog, até mesmo porque o foco aqui não é bem o filme, mas as reflexões que tive ao assisti-lo.

Numa busca rápida no Google, vi que ele foi massacrado pela crítica. Felizmente, eu o vi antes de ler sobre, e tive uma impressão totalmente diferente do que pintaram na mídia. Tocando em temas extremamente delicados do ponto de vista emocional, como a depressão e a morte, se você assiste sem julgamentos e com a mente aberta, vai perceber que ele propõe diversas reflexões.

Vamos começar pelo drama vivido pelo personagem de Will Smith, que perdeu sua filha de seis anos, e entrou em uma profunda depressão. Não consigo imaginar o tamanho da dor de um pai que perde um filho, mas com certeza é um grande motivo para que alguém chegue ao estado que ele chegou, de não conseguir se comunicar, de não saber lidar com a dor, de se separar da esposa. Ela, por sua vez, foi quem recebeu o conselho de alguém muito sábio: “Só não deixe de ver a beleza oculta”. Assim, ela conseguiu, apesar da dor, seguir em frente, e descobriu num grupo de pais que perderam os filhos que precisava falar da sua dor para conseguir superá-la ou, ao menos, conviver com ela.

Esse filme mostrou que preciso falar sobre nossas dores, nossas feridas emocionais, para conseguir tratá-las. Colocar para fora o que sentimos é extremamente necessário. Vemos exemplos bíblicos que, quando alguém enfrentava um luto, rasgava as roupas, raspava a cabeça, chorava, vivia a dor, colocando-a para fora, para conseguir lidar com ela. Nunca se falou tanto sobre depressão como nos dias de hoje. Ontem, foi noticiado o suicídio do ator Flavio Migliaccio e a carta que ele deixou. É importante falar sobre isso, para que as pessoas se conscientizem e, quando precisem, busquem ajuda. Não guardem isso para si mesmos.

Agora, vamos falar sobre o personagem de Michael Peña, que enfrenta sozinho uma doença em fase terminal. O medo de causar dor à sua família o silencia. Mas a verdade é que a família não está ao nosso lado apenas nos bons momentos. Família de verdade está ao nosso lado também nos dias maus, e nessas horas é que mais precisamos do apoio e do amor dos nossos entes queridos.

Existem também outros assuntos que são abordados, como a luta contra o relógio biológico, vivido pela personagem de Kate Winslet, que deseja ter filhos mas está chegando na menopausa, e a possibilidade da adoção. É um tema que poderia ter sido mais explorado, já que existem muitas crianças ao redor do mundo que precisam de um lar. Como cristã, fui particularmente tocada pela questão, já que vejo Deus como um Pai amoroso que me adotou, que cuida de mim todos os dias, e o quanto eu precisava desse amor que vem Dele, mesmo tendo o privilégio de ter sido criada por pai e mãe. E o desejo do meu coração é que, futuramente, eu possa adotar uma criança e dar a ela a possibilidade de ter uma família.

Outro tema tratado pelo filme é a relação estremecida entre um pai e um filho, vivido pelo personagem de Edward Norton. Ele traiu a esposa, eles se divorciaram, ela ficou com a guarda da filha e casou-se com outro homem. A menina, no meio da confusão, toma as dores da mãe e passa a rejeitar o pai. Ele, então, tem que lutar para reconquistar a filha. Esse momento me mostrou que, mesmo um pai cheio de falhas e defeitos, nunca desiste dos seus filhos. Imagino então como é Deus, que é perfeito e rico em misericórdia. Como diz a Palavra em Mateus 7:9-11, se o homem que é mau sempre busca dar o melhor aos filhos, Deus, que está nos céus, pode dar infinitamente mais.

A ideia do filme de falar sobre a morte, o tempo e o amor, pode ser interpretada de outra forma, não só a que os três “motivos” sejam voltados ao que o personagem de Will Smith vivia. Cada um dos outros três personagens principais passava por uma dificuldade. Um com a doença e a ameaça da morte vindoura, outra com o tempo para gerar um filho, o terceiro procurando recuperar o amor da filha. Enquanto eles estavam tentando “ajudar” ou “dar um golpe” no personagem central, eles mesmos estavam sendo tratados em suas próprias questões.

Por tudo isso, no meu ponto de vista, pelo menos, foi um excelente filme. A interpretação, logicamente, vai de cada pessoa, pois cada um de nós carrega uma bagagem. Assistam ao filme, e tirem suas próprias conclusões.

Acalma o coração, menina. Sabe aquele moço que só reparava no seu corpo, nas suas curvas? Então. Não deixa ele mudar sua opinião sobre si mesma. Você não é só isso. Você ainda vai encontrar alguém que vai notar a sua alma, o seu coração, a sua personalidade. Alguém que vai elogiar o seu sorriso, o seu olhar, e a luz de Deus em você.

Garota, acalma o coração. Sabe aquele moço que só queria ficar com você? Então. Não deixa ele mudar sua opinião sobre relacionamentos amorosos. Ficar é relacionamento descartável. Usar e jogar fora. Você não é descartável. As pessoas não são descartáveis. Você ainda vai encontrar alguém que vai te dar o primeiro beijo te pedindo em namoro, e vai planejar com você o casamento.

Acalma o coração, moça. Sabe aquele moço que brincou com o seu coração? Então. Não deixa ele mudar sua opinião sobre o amor. Você ainda vai encontrar alguém que vai ser usado por Deus para curar as suas feridas, vai te amar com toda a alma, e vai te fazer feliz pelo resto de sua vida.

Sabe quem sou eu? Sou você no futuro. Já sei tudo o que você passou. Então, confia em mim. Acalma esse coração. Você ainda vai ser imensamente feliz. ♥

Filha, eu sei que você não gosta de me escutar. Mas eu só quero o seu bem. Olha só esse rapaz, ele é um mulherengo que não para quieto com uma mulher só. Presta atenção nas atitudes dele, sabe por quê? Porque ele vai te magoar. Vai te deixar sozinha, e se depender dele, pode até te deixar aí, grávida, tendo que se virar sozinha com uma criança.

Filha, eu não te criei pra sofrer na mão de homem. Levanta essa cabeça e segue em frente. Ele não te merece, não vale a pena. Você sempre foi forte e independente, mas está sendo tão ingênua quanto uma menina de 15 anos. Pensa bem no rumo que você está dando à sua vida.

Filha, se um homem não compartilha tudo com você, os momentos bons e os ruins, ele não te quer de verdade na vida dele. Ele só quer curtir um momento. É isso mesmo o que você quer? É isso mesmo que você sonhou pra sua vida?

Pois está mais do que na hora de retomar o controle sobre sua vida, sobre seus sentimentos. Pode ser que a dor seja grande, mas toda dor passa. É melhor uma dor bem grande, mas que sara e depois vira paz, do que viver pra sempre com pequenos machucados diários, e vivendo num tormento.

Ei, filha. Você é preciosa. Você não é descartável. Você não precisa se submeter a isso.

E nunca se esqueça: eu te amo.
Assinado: seu Pai.