Resenha #80 | Feminilidade Distorcida

 



Ficha Técnica


Título: Feminilidade Distorcida: Confrontando cinco tendências culturais
Autora: Jen Oshman
Gênero: Vida cristã
Nacionalidade: EUA
Título original: Cultural Counterfeits: Confronting 5 empty promises of our age and how we were made for so much more
Tradução: João Paulo Aragão da Guia Oliveira
Editora: Fiel
Formato: Livro físico
ISBN: 9786557232279
Nota: 10/10
Nota Skoob: ⭐⭐⭐⭐⭐



Resenha


Esse foi o segundo livro da autora que li, junto com as irmãs do clube do livro Conectadas com Cristo. E foi uma grande experiência. Um livro para colocar o dedo na ferida MESMO.



Abordando temas como burnout, feminismo e suas ondas, revolução sexual e movimentos contra o abuso sexual, a importância exagerada que damos à aparência, aborto, movimento LGBTQIAPN+, casamento e maternidade, o livro traz reflexões à luz da cosmovisão cristã o quanto esses temas podem se tornar ídolos nas nossas vidas, ou o quanto o preconceito e a falta de conhecimento pode nos fazer afastar as pessoas de Cristo.


Foi um livro muito edificante, e com ele pude tratar diversos ídolos no meu coração. Mas claro, também não consegui concordar com todos os pontos. 


Um dos que achei bem problemático foi a ideia vendida de que antigamente, mais propriamente antes da revolução sexual na década de 1960, o cenário era menos propenso ao adultério e à violência sexual. Ao adultério porque era crime nos EUA (o que nunca impediu homens e mulheres de traírem seus cônjuges na época, mas que historicamente vemos que homens eram até bem vistos quando tinham amantes, enquanto mulheres eram massacradas socialmente). E à violência sexual, como se não fosse tão comum que acontecesse (sendo que os casos apenas não eram denunciados, ou não eram levados a sério - como muitos hoje em dia também não são). 


Mas claro que concordo com os malefícios que essa revolução trouxe, como por exemplo a sexualização exacerbada do corpo feminino e a ideia tão atual de “empoderamento” por meio da sensualidade.


Um ponto super positivo foi como a autora encaixou a parábola do Filho Pródigo em todos os contextos possíveis. E me fez enxergar que não era só o filho pródigo que precisava se arrepender. O filho mais velho, preso à religiosidade e ao “fiz, por isso mereço”, foi como uma escama saindo dos meus olhos.


Entendi com esse livro o que em anos não tinha percebido: que o filho que ficou também não estava interessado em ter um relacionamento com o Pai, mas em receber os benefícios que estar dentro da casa dEle lhe proporciona.



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A dona do blog




Andressa Soriano, 28 anos, São Paulo SP - Brasil.
Cristã, casada, formada em Jornalismo. Apaixonada pela Palavra de Deus, por livros, músicas, pela arte de escrever e criar conteúdo, pelo idioma espanhol.
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