Título: Dom Casmurro
Autor: Machado de Assis
Gênero: Romance - Clássico Literário
Nacionalidade: Brasileira
Nota: 10



Dom Casmurro é a obra mais aclamada do considerado maior escritor brasileiro, Machado de Assis. Conta a história de Bentinho, filho de uma mulher viúva que o havia prometido ao serviço sacerdotal católico ainda no ventre, por medo da gravidez não vingar. Bentinho nasce, e sua mãe vive adiando o momento de cumprir sua promessa, até que o menino completa seus 15 anos e, sendo muito próximo de sua vizinha Capitu, acaba se apaixonando por ela e sendo correspondido.

Nesse momento, ele, a mãe e Capitu, ainda que isoladamente, tentam várias maneiras de burlar a promessa sem necessariamente quebrá-la. Com a ajuda do tio, Bentinho passa apenas um ano no seminário, tentando ao máximo provar que não tem vocação para ser padre. Quando finalmente sai, sua mãe falece e, passado um tempo, consegue o que foi prometido: casa-se com Capitu. Eles vivem felizes, até a morte de Escobar, seu melhor amigo de seminário, que também não se tornou padre e se casou com a melhor amiga de sua esposa, e o crescimento do filho que tivera com ela.

Até hoje essa obra está em discussão: será que Capitu traiu Bentinho com Escobar, chegando a gerar um filho? Ou será que é apenas um delírio do homem que se tornou o Dom Casmurro? A genialidade é tamanha que se passou mais de um século e não foi possível decifrar esse mistério. Um dos argumentos mais usados para tal é que a narração da história é feita pelo próprio personagem principal da trama, não permitindo que os fatos sejam cem por cento confiáveis.

A trama é caprichosamente detalhada, com um português culto, de acordo com a época em que foi escrito, mas ainda assim compreensível e apaixonante. Tem todo o respaldo para ser chamado de “meu livro favorito”, sem nenhuma cerimônia. Um livro assim é digno de todas as críticas favoráveis que possui.

"Quando também em alguém houver pecado, digno do juízo de morte, e for morto, e o pendurares num madeiro,O seu cadáver não permanecerá no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia; porquanto o pendurado é maldito de Deus; assim não contaminarás a tua terra, que o Senhor teu Deus te dá em herança."

 (Deuteronômio 21:22-23 - ACF)

     De repente, meu olhar cruzou com o dela. Já faz tempo que a admiro, não somente por sua beleza, mas pelo brilho diferente que vejo nela. É um quê de meiguice com muita força e determinação, numa personalidade que eu nunca vi numa garota.

     Todas as vezes que a vejo, meu olhar cruza com o dela. Não lembro seu nome, mas sua imagem fica gravada em minha memória... e em meu coração. Aqueles olhos me arrebatam, é difícil encará-los por muito tempo sem se apaixonar. Acredito que ela não cause esse efeito só em mim; afinal de contas, são tantos os caras que a rodeiam...

     Lá vem ela falar comigo. Como conversar com alguém que me deixa totalmente sem jeito? E ela é divertida, simpática, tem bom papo... tanto que quase conversa sozinha quando está comigo.
Ela me considera seu amigo. Tenho até um apelido, exclusivo, só dela. Sou o "carinha da formatura", pois quando ela estava se formando na 8ª série, eu estava lá... acompanhando outra menina. Já nos conhecíamos antes, mas aquele dia ficou marcado; não porque tenha sido a primeira vez que ela me hipnotizou com aqueles olhos castanhos e escuros, mas pela ocasião em si.

     Neste momento, tenho-a em minha frente. Alguns amigos em volta, todos nós sentados numa calçada de condomínio. Estamos conversando sobre como beijar uma garota. Esses caras não sabem nada sobre como ser romântico. E esse impulso que cresce dentro de mim? A ideia de fazer uma pequena demonstração com a dona daquele olhar indescritível tomou conta do meu autocontrole. Fiz o convite, se ela aceitar estou perdido...

- "Posso?"
- "Pode..." - ela disse, com aquela voz de "desafio aceito", sem medo algum.

     Aproximei-me devagar, envolvi meu braço em suas costas e a empurrei delicadamente em direção ao chão, até deitá-la. Nossos rostos ficara tão próximos que quase dava para beijá-la. E era o que aqueles olhos tão lindos estavam pedindo. Naquela fração de segundo, ela me olhou tão apaixonadamente que quase atendi àquela súplica muda.

     No entanto, tinha uma aliança no meu dedo; um alguém que esperava de mim um mínimo de respeito. Então parei por ali. Mas aqueles olhos ficaram cravados dentro de mim.

No domingo, dia 9 de agosto, foi dia dos pais. Segunda-feira, ao dar uma espiadinha nas redes sociais, notei várias postagens de fotos e homenagens que as pessoas fizeram para seus respectivos pais. Eu estava muito ocupada no dia, curtindo o meu pai, mas eu não poderia não deixar um texto público, demonstrando o quão importante esse homem é para mim.



Pai...

A primeira palavra que aprendi a falar, o primeiro grande amor da minha vida. Um homem que me gerou, que me criou, que me amou (e ainda ama), e que sempre me verá como sua menininha. Sei que sempre terei espaço para sentar em seu colo, sofrer um pouquinho com a força do seu abraço ou com sua barba crescendo ao me dar um beijo no olho. Sim, esse gesto de carinho que parece vir de geração à geração, e que eu pretendo passar para meus futuros filhos.
Pai, o homem a quem Deus confiou os cuidados com a minha vida, e que apesar de todas as falhas, soube muito bem como passar os valores necessários para que eu me tornasse a mulher que sou.

Pai, sou muito grata a Deus por ter sido protegida por você. Eu te amo.

Olá, pessoas que ainda acompanham meu blog!
Sei que faz muitíssimo tempo que não passo por aqui... Sabe como é essa vida de quem trabalha e estuda, não é? Mas tentarei postar algo ao menos uma vez por semana.

Agora chega de "lenga-lenga", vamos ouvir mais uma playlist que montei. Desta vez eu decidi publicar músicas gospel de mais alta qualidade, gravada por diversos cantores do ministério de louvor Vineyard Brasil.