Resenha #82 | Guerra de Palavras

Título: Guerra de Palavras

Autor: Paul David Tripp

Gênero: Cristianismo/Religião

Nacionalidade: Norte-americana

Editora: Fiel

Formato: E-book

ISBN: 9788576228370

Nota: 10/10

Nota Skoob: ⭐⭐⭐⭐⭐

Se você busca um livro cristão profundo sobre comunicação, conflitos e o poder das palavras, Guerra de Palavras, de Paul David Tripp, é uma leitura essencial. Nesta obra, o autor nos leva a refletir sobre como a forma como nos comunicamos revela o que está no nosso coração e como essa guerra interior impacta nossos relacionamentos mais próximos.

O que você vai encontrar em Guerra de Palavras

Paul David Tripp não oferece apenas dicas de comunicação; ele nos convida a uma transformação espiritual. O livro mostra que nossos problemas com palavras não são apenas falhas técnicas, mas sintomas de algo mais profundo: uma luta por controle, justiça própria e idolatria do ego. Quando nossas palavras ferem, criticam ou manipulam, é porque há uma batalha em nosso coração, e só o Evangelho pode trazer a cura.

Com base em princípios bíblicos, Tripp nos chama a entregar a Deus nossa forma de falar, ouvir e reagir, permitindo que Cristo nos molde por completo. É uma leitura poderosa para quem deseja crescer espiritualmente, restaurar relacionamentos e aprender a falar com graça, verdade e amor.

Minha experiência com a leitura

A leitura me confrontou de uma forma que eu nunca vou esquecer. Ao mergulhar nas páginas deste livro, me deparei com uma verdade dolorosa: por mais que eu me esforçasse para me comunicar melhor, existe uma guerra dentro de mim. As mágoas e feridas que carrego influenciam profundamente a maneira como me expresso (especialmente dentro de casa, onde mais deveria haver amor e acolhimento).

Percebi que estava descontando frustrações naqueles que mais amo, e entendi que o problema não era apenas de comunicação, mas de coração. E só Jesus pode tratar isso. Foi no Guerra de Palavras que percebi a urgência de buscar a cura em Cristo com toda a minha alma.

Além disso, viver essa leitura no clube do livro Conectadas com Cristo tornou tudo ainda mais especial. Compartilhar reflexões, orações e aprendizados com outras mulheres de fé me fortaleceu muito. Percebi que não estou sozinha nessa luta, e que crescer em Cristo é um processo comunitário e transformador.

Onde comprar Guerra de Palavras

Se você deseja um livro cristão que vá além da superfície e transforme sua maneira de falar, pensar e viver, recomendo fortemente a leitura de Guerra de Palavras.

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Resenha #80 | Feminilidade Distorcida

 

Ficha Técnica

Título: Feminilidade Distorcida: Confrontando cinco tendências culturais

Autora: Jen Oshman

Gênero: Vida cristã

Nacionalidade: EUA

Título original: Cultural Counterfeits: Confronting 5 empty promises of our age and how we were made for so much more

Tradução: João Paulo Aragão da Guia Oliveira

Editora: Fiel

Formato: Livro físico

ISBN: 9786557232279

Nota: 10/10

Nota Skoob: ⭐⭐⭐⭐⭐

Resenha

Esse foi o segundo livro da autora que li, junto com as irmãs do clube do livro Conectadas com Cristo. E foi uma grande experiência. Um livro para colocar o dedo na ferida MESMO.

Leia a resenha do livro Que Eu Diminua, de Jen Oshman

Abordando temas como burnout, feminismo e suas ondas, revolução sexual e movimentos contra o abuso sexual, a importância exagerada que damos à aparência, aborto, movimento LGBTQIAPN+, casamento e maternidade, o livro traz reflexões à luz da cosmovisão cristã o quanto esses temas podem se tornar ídolos nas nossas vidas, ou o quanto o preconceito e a falta de conhecimento pode nos fazer afastar as pessoas de Cristo.

Foi um livro muito edificante, e com ele pude tratar diversos ídolos no meu coração. Mas claro, também não consegui concordar com todos os pontos. 

Um dos que achei bem problemático foi a ideia vendida de que antigamente, mais propriamente antes da revolução sexual na década de 1960, o cenário era menos propenso ao adultério e à violência sexual. Ao adultério porque era crime nos EUA (o que nunca impediu homens e mulheres de traírem seus cônjuges na época, mas que historicamente vemos que homens eram até bem vistos quando tinham amantes, enquanto mulheres eram massacradas socialmente). E à violência sexual, como se não fosse tão comum que acontecesse (sendo que os casos apenas não eram denunciados, ou não eram levados a sério - como muitos hoje em dia também não são). 

Mas claro que concordo com os malefícios que essa revolução trouxe, como por exemplo a sexualização exacerbada do corpo feminino e a ideia tão atual de “empoderamento” por meio da sensualidade.

Um ponto super positivo foi como a autora encaixou a parábola do Filho Pródigo em todos os contextos possíveis. E me fez enxergar que não era só o filho pródigo que precisava se arrepender. O filho mais velho, preso à religiosidade e ao “fiz, por isso mereço”, foi como uma escama saindo dos meus olhos.

Entendi com esse livro o que em anos não tinha percebido: que o filho que ficou também não estava interessado em ter um relacionamento com o Pai, mas em receber os benefícios que estar dentro da casa dEle lhe proporciona.

Resenha #79 | Os Sete Maridos de Evelyn Hugo

 

Título: Os Sete Maridos de Evelyn Hugo

Autora: Taylor Jenkins Reid

Gênero: Romance / Ficção

Nacionalidade: EUA

Título original: The seven husbands of Evelyn Hugo

Tradução: Alexandre Boide

Editora: Paralela

Formato: Livro Físico

ISBN: 9788584391509

Nota: 10/10

Nota Skoob: ⭐⭐⭐⭐⭐ + ♥️

Evelyn Hugo é uma atriz famosa de Hollywood que, aos 79 anos, estava doando seus vestidos mais icônicos para levantar fundos para pesquisas sobre o câncer de mama, pois ela perdeu a filha para essa doença.

Sua vida, no entanto, foi um escândalo. Ela se casou com 7 homens diferentes, mas amava a uma mulher. E, para contar toda a verdade e publicar uma biografia que vale milhões de dólares, ela dá um jeito de conseguir o contato de Monique Grant, uma jornalista talentosa, mas sem autoestima para impor sua vontade e alcançar seus objetivos mais ousados.

Meu lado jornalista gritou por ler uma história que gira em torno de um trabalho jornalístico. Escrever uma biografia é uma responsabilidade gigantesca, principalmente em casos como o deste livro, mas é extremamente satisfatório ver o resultado final - quando bem escrito. Eu, por já ter lido algumas biografias, me apaixonei por esse gênero literário.

Agora, sobre Evelyn Hugo… Ela é extemamente humana. A autora criou uma personagem ambiciosa, que está disposta a tudo para alcançar o estrelato, desde usar sua beleza até mentir descaradamente para o público. Mas ela tem também suas dores: a perda da mãe muito jovem; o abandono do pai; a sociedade machista que implantava na cabeça das mulheres que elas, quando eram bonitas, eram apenas um objeto de desejo; o primeiro casamento com violência doméstica. A bissexualidade dela era só um detalhe no meio de um oceano de complexidade.

A escrita é muito fluida, eu simplesmente devorei o livro em uma semana. O enredo é tão bem construído que nós mergulhamos e ficamos imersos na história. Parece um filme - o que é genial, já que a história de Evelyn gira em torno de Hollywood. 

Sinceramente, não tenho nem palavras para definir esse livro, além de incrível. Foi essa a palavra que eu repeti na publicação que fiz no Threads assim que terminei a leitura. E, ainda hoje, estou impactada com o plot, com o final, com todo o enredo.

Por tudo isso, Os Sete Maridos de Evelyn Hugo é digno do hype que tem nas bookredes. Prometeu muito e entregou até mais.

Resenha #71 | Corte de Chamas Prateadas

 

Título: Corte de Chamas Prateadas

Autora: Sarah J Maas

Gênero: Fantasia / Romance

Nacionalidade: Norte-Americana

Título original: A court of Silver Flames

Tradução: Mariana Kohnert

Editora: Galera Record

Formato: Livro Físico

ISBN: 9786559810352

Nota: 10/10

Nota Skoob: ⭐⭐⭐⭐⭐ + ❤️

Corte de Chamas Prateadas é considerado o 4º livro da série ACOTAR, mas na realidade é o 5º (já que ele se passa depois de Corte de Gelo e Estrelas; eu mesma caí na pegadinha de ler Chamas Prateadas antes de Gelo e Estrelas).

Nestha vive sua vida caótica e entregue à bebedeira e a encontros casuais - dependendo totalmente do dinheiro de Feyre e Rhys, mas orgulhosa demais para conviver com eles ou ser grata.

O que ninguém sabe é o quanto ela sofre por dentro, o quanto ela se culpa pela morte do pai, pela pobreza que viveram, por não ter tido coragem de atuar enquanto era tempo.

Em meio à sua luta contra uma depressão - esse é o meu ponto de vista, não é citado no livro que ela estava depressiva, ela descobre o poder da amizade, com Gwyn e Emerie. Essas duas mulheres se tornam uma fonte constante de apoio para ela, ajudando Nestha a lidar com sua dor e a encontrar forças para superar os desafios.

E claro, a paixão que existe entre ela e Cassian é bastante explorada. Ele é convocado por Rhys a treiná-la, e essa aproximação se torna uma relação não assumida por eles, mas que todos percebem.

Ao longo do livro, vemos Nestha se transformar de uma personagem amargurada e fechada em uma guerreira forte e respeitada. A série ACOTAR continua a impressionar com sua profundidade emocional e desenvolvimento de personagens.

Eu confesso que odiei Nestha em todos os livros da série. Mas este livro me fez chorar várias vezes. Eu me vi em Nestha, eu senti o que ela sentia, eu penso o que ela pensava. Eu mergulhei dentro de mim, como mergulhei em Nestha. No começo eu achei ela uma idiota, mas quando fui conhecendo o que estava acontecendo no profundo da alma dela, eu me identifiquei. E terminei o livro com esperança de dias melhores, de uma vida melhor.

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Resenha #70 | Corte de Gelo e Estrelas

 

Título: Corte de Gelo e Estrelas

Autora: Sarah J Maas

Gênero: Fantasia / Romance

Nacionalidade: Norte-Americana

Título original: A court of Frost and Starlight

Tradução: Mariana Kohnert

Editora: Galera Record

Formato: Livro Físico

ISBN: 9788501115607

Nota: 10/10

Nota Skoob: ⭐⭐⭐⭐⭐

Este é o verdadeiro 4º livro da série ACOTAR, porque ele se passa após a grande guerra com Hybern. 

Nele, temos uma Feyre quebrada emocionalmente e tentando se reerguer após a guerra. Também temos Elain aprendendo a superar tudo o que viveu - inclusive a rejeição de seu noivo humano, após ela se tornar feérica. E Nestha, que aparentemente não está sabendo lidar bem com os traumas que carrega, apesar de parecer muito forte e arrogante.

Há também uma tensão crescente entre as cortes de Prythian, pois as feridas da guerra ainda estão muito frescas. Isso cria um ambiente instável que pode levar a novos conflitos.

Além disso, a ameaça não vista, mas sempre presente, de um inimigo desconhecido lança uma sombra sobre a paz recém-conquistada. A necessidade de unidade é mais crucial do que nunca, mas as antigas rivalidades e ressentimentos entre as cortes - principalmente entre Rhys e Tamlin - podem provar ser um obstáculo insuperável.

Os personagens são obrigados a enfrentar não apenas as consequências externas da guerra, mas também as internas. Eles são atormentados por memórias, assombrados por perdas e obrigados a encontrar um novo sentido para suas vidas em um mundo que mudou fundamentalmente. A muralha já não existe mais. E agora, quais rumos Phythian e os reinos humanos tomarão? Só o futuro dirá.

O que mais me deixou feliz foi ver que os capítulos revezavam nos pontos de vista de diversos personagens, não só de Feyre e Rhys. Tivemos “POV” da Morrigan, do Cassian, de Azriel. Foi muito enriquecedor saber o que se passa também na cabeça de cada um deles, e não só dos protagonistas.

Corte de Gelo e Estrelas é uma exploração profunda e comovente das consequências da guerra e do custo da sobrevivência. Mas também é uma voz que sussurra esperança. Com sua narrativa envolvente e personagens complexos, Sarah J Maas mais uma vez mostra que é uma mestre em tecer histórias que cativam o leitor do início ao fim.

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Resenha #69 | Corte de Asas e Ruína

 

Título: Corte de Asas e Ruína

Autora: Sarah J Maas

Gênero: Fantasia / Romance

Nacionalidade: Norte-Americana

Título original: A court of wings and ruin

Tradução: Mariana Kohnert

Editora: Galera Record

Formato: Livro Físico

ISBN: 9788501076601

Nota: 10/10

Nota Skoob: ⭐⭐⭐⭐⭐

O terceiro livro da série ACOTAR começa com um plano de vingança de Feyre contra seu antigo amor, Tamlin, por ele ter se juntado ao perverso rei de Hybern para tentar recuperá-la e para machucar sua família. Ela consegue se vingar, mas o custo é alto: a destruição de praticamente toda uma corte que poderia lutar ao seu lado na guerra iminente.

Após esse período, temos um longo período de treinamento e preparação para a guerra contra Hybern. Esse momento é, infelizmente, cansativo e excessivamente longo, o que fez com que eu demorasse meses para conseguir finalizar o livro. Entretanto, alguns pontos importantes para a trama foram revelados durante esse percurso, como os dons de Nestha e Elain que vieram do Caldeirão quando elas foram jogadas dentro dele, irmãs de Feyre, detalhes da história envolvendo Mor, Az e Cas, a verdadeira origem de Lucien, conhecemos os demais Grão-Senhores de todas as cortes do mundo feérico e os poderes que Feyre herdou quando foi Feita, seres muito poderosos e misteriosos, etc.

O livro é longo e lento demais. Demora muito pra chegar no clímax, que é a Guerra. O ritmo da leitura poderia ser melhor, mais rápido, pois muita coisa parecia ser encheção de linguiça. Mas o final é lindo, épico, e me peguei chorando nos últimos capítulos.

Foi lindo de ver a união entre os povos humanos e feéricos, a redenção do pai de Feyre, Nestha e Elain, a despedida de Amren, o sacrifício de Cas por Nestha, Elain superando a depressão e salvando a vida da irmã. Tudo pra salvar o mundo das mãos de um rei tirano.

Isso tudo valeu a nota 10 e as 5 estrelas no Skoob. É um livro que, apesar dos defeitos, sabe emocionar e nos envolver.

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Resenha #68 | Corte de Névoa e Fúria

 

Título: Corte de Névoa e Fúria

Autor: Sarah J Maas

Gênero: Fantasia / Romance

Nacionalidade: Norte-Americana

Título original: A court of mist and fury

Tradução: Mariana Kohnert

Editora: Galera Record

Formato: Livro Físico

ISBN: 9788501076601

Nota: 10/10

Nota Skoob: ⭐⭐⭐⭐⭐ + ❤️

O segundo livro da série ACOTAR é cheio de emoções e plot twists. Ele começa com Feyre, que havia acabado de libertar Prythian da terrível rainha Amarantha e de salvar seu até então grande amor, Tamlin, e de ser Feita pelos Grão-Senhores das Cortes de Prythian, sobrevivendo à morte certa, tentando seguir em frente com os traumas que essa experiência lhe causou.

Feyre agora já não era mais humana. Ela se tornou uma feérica após ser Feita. E algo mudou dentro dela. Ela já não tinha mais vontade de viver, tinha pesadelos terríveis, passava muito mal todas as noites, emagreceu, parecia deprimida. Mas não tinha porque, já que ela havia vencido e estava prestes a se casar com Tamlin. 

Porém, no dia do casamento, dentro dela surgiu a certeza de que ela não queria aquilo. Em seu interior, ela pediu por ajuda. E Rhysand, o Grão-Senhor da Corte Noturna, com quem ela havia feito um acordo na prisão Sob a Montanha, chegou e a levou para sua corte. E foi assim que, aos poucos, Feyre percebeu que estava vivendo uma relação tóxica com Tamlin, e se apaixonou por Rhysand, que de longe parecia um vilão, mas quando finalmente conhecemos sua história e os sacrifícios que ele fez por seu povo, percebemos que ele é o verdadeiro mocinho da história.

Esse livro me deixou simplesmente obcecada. Eu não conseguia deixar de ler, e sonhava com a história. A química entre Feyre e Rhysand é palpável, e o “slow burn” entre eles foi muito bem desenvolvido. Eu só sinto que Feyre tem um certo traço tóxico também, porque sempre precisa odiar alguém antes de se apaixonar.

Além disso, neste livro conhecemos personagens icônicos, como Morrigan (Mor), Cassian, Azriel e Amren, o Círculo Íntimo de Rhys, e um pouco da história que envolve eles: o triângulo amoroso que existiu entre Mor, Cas e Az, como Amren é um ser antigo e perigoso, como Rhys se sacrificou durante os 50 anos do reinado de Amarantha para defendê-los.

Mas um mal ainda maior estava por vir. O rei de Hybern estava querendo vingança. Perto de Amarantha, ele era ainda mais ameaçador e poderoso. E nossos personagens principais estavam prestes a enfrentar a maior batalha da vida deles.

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Resenha #67 | Corte de Espinhos e Rosas

Título: Corte de Espinhos e Rosas

Autor: Sarah J Maas

Gênero: Fantasia / Romance

Nacionalidade: Norte-Americana

Título original: A court of thrones and roses

Tradução: Mariana Kohnert

Editora: Galera Record

ISBN: 9788501105875

Nota: 9/10

Nota Skoob: ⭐⭐⭐⭐⭐

Corte de Espinhos e Rosas conta a história de Feyre Archeron, uma humana que passou anos lutando para sobreviver à pobreza e para levar alimento para a família, e nessa luta acaba matando um feérico* e é condenada a viver no reino deles além da muralha.

Lá, ela começa a conviver com Tamlin, o lindo Grão-Senhor da Corte Primaveril. O que era uma relação de ódio acaba se tornando uma grande paixão. Mas uma ameaça assola o reino feérico: uma maldição em que os habitantes vivem com uma máscara no rosto e têm seus poderes reduzidos. Quando finalmente Feyre e Tamlin começam a viver a paixão que surgiu entre eles, o terrível Grão Senhor da Corte Noturna, Rhysand, descobre a humana intrusa e a delata à Amarantha, a rainha da corte Sob a Montanha e a responsável pela maldição. E Feyre acaba enfrentando essa ameaça pelo amor de Tamlin.

É um livro que demora a engatar, que não tem muitas emoções até a metade da história. Mas que do meio para o fim consegue prender a nossa atenção e conquistar nosso coração.

Senti um certo ranço da Feyre por vários momentos durante a história. Ela parecia insuportável, ingrata e rebelde demais. Mesmo tendo sofrido o que sofreu durante sua vida, ela era extremamente difícil de lidar. Não percebia a bondade vinda de Tamlin, e quando ela finalmente se apaixona por ele, parece mais ser algo carnal do que realmente do coração. Parece simplesmente que ela tinha passado tempo demais sem sexo e começou a se sentir atraída pelo Grão-Senhor, como uma espécie de carênicia física e emocional.

No entanto, ela foi heróica. Fiquei admirada com a coragem dela de enfrentar seres poderosos, mesmo sendo humana e frágil. Isso faz com que Corte de Espinhos e Rosas seja um livro que vale a pena ser lido.


*Feéricos são seres mágicos que não morrem de velhice, apenas assassinados (por isso não posso chamá-los de imortais)

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