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terça-feira, 1 de junho de 2021

Resenha #41 - Dom Quixote

 



Título: Dom Quixote
Autor: Miguel de Cervantes
Gênero: Romance
Nacionalidade: Espanhola
Título original: Don Quijote de la Mancha
Tradução: Amanda Moura
Editora: Ciranda Cultural
Nota: 10/10




Dom Quixote, que é um dos clássicos da literatura espanhola e mundial, é uma sátira aos romances de cavalaria do século XVI, que no início do século XVII vinha perdendo força. A história se passa na Espanha, onde um senhor que tinha por hábito ler romances de cavalaria, deixou-se levar pelas fantasias dos seus livros e decidiu sair pelo mundo em busca de aventuras épicas como as dos cavaleiros errantes que conheceu na literatura.

Em sua loucura, imaginava-se apaixonado por uma formosa e sem-par senhora chamada Dulcineia que, na realidade, não existia, via castelos em lugar de albergues, e achava que tinha uma armadura e um cavalo pomposos quando, na verdade, eram apenas uns trapos que vestia e um cavalo magro e debilitado que montava.

Apesar de tudo isso, seu escudeiro Sancho Pança o acompanhava fielmente, na ilusão de ganhar de seu amo uma ilha para governar, e dinheiro para sustentar sua esposa e seus filhos. No início, a ganância de Sancho o fez seguir a Dom Quixote, mas com o tempo, ele passou a criar uma amizade e cumplicidade com o seu senhor.

Posso afirmar que esse livro é bem engraçado, as situações pelas quais o personagem passa são extremamente nonsense, o que faz com que a sátira, tanto do autor quanto dos personagens que surgem durante as andanças do pseudo cavaleiro, seja muito bem feita. O tom de deboche que o autor usa é genial, como se ele fingisse acreditar nos delírios de Dom Quixote, igual aos demais personagens.

Outro ponto que achei extremamente interessante é que, na maior parte do texto, não existe discurso direto; ou seja, a maioria das falas dos personagens são narrados. Não sei dizer se esse estilo pertence apenas à edição que eu tenho, ou se é uma característica do autor, mas achei muito legal.

Dom Quixote é um livro divertidíssimo, eu me peguei rindo das maluquices do cavaleiro e das enrascadas que ele entrava em diversos momentos. Demorei uns 6 meses para ler, mas isso foi devido à adaptação que passei durante o isolamento social e o home office, e a alteração total da minha rotina. 

E vocês, já leram Dom Quixote? O que acharam? Se não, pretendem ler? Comentem aqui!




terça-feira, 4 de abril de 2017

Resenha #16 | O Diário de Anne Frank

Título: O Diário de Anne Frank – edição definitiva por Otto Frank e Mirjam Pressler
Autor: Anne Frank
Gênero: Diário, Biografia, Relatos de Guerra
Nacionalidade: Holandesa
Título original: Het Achterhuis
Tradução: Alves Calado
Editora/Edição: Best Seller, edição Best Bolso, 21ª edição
ISBN: 978-85-7799-000-9
Nota: 10/10



Esta não é a primeira vez que eu li O Diário de Anne Frank. Quando o li pela primeira vez, em 2013, eu tinha 17 anos. De cara me apaixonei pela história e me identifiquei com ela. Minhas primeiras considerações sobre o livro estão nesta postagem de 2013. Hoje, com quase 21 anos, com uma cabeça um pouco mais madura e crítica, e conhecendo a história completa e sem cortes, me faz ser ainda mais fã dessa obra.

Este livro na verdade é o diário de uma menina adolescente chamada Anne Frank e escrito entre 12 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944. Dentre os relatos sensíveis do que se passa na cabeça de uma menina que está crescendo, também existem notícias sobre vários momentos da Segunda Guerra Mundial, como o seu país, a Holanda, estava envolvida na guerra, e como era a vida dentro de um esconderijo secreto para pessoas judias, que estavam tentando sobreviver ao maior holocausto antissemita da História.

Escrito de forma muito bem organizada para uma menina entre 13 e 15 anos, Anne relatava o que se passava dentro do seu coração, o que torna o livro emocionante do início ao fim. Seus conflitos com sua mãe e sua irmã Margot, o certo distanciamento que toda adolescente sente do pai quando começa a crescer, suas paixões platônicas, o medo da solidão, a raiva de ter que conviver, segundo ela, com “pessoas completamente desagradáveis e mesquinhas”, incluindo os membros da família chamada de “van Daan” no livro, que dividia o esconderijo com a família Frank, além de um homem solteiro que não tinha parentes, chamado na obra de “Sr. Dussel”, as dificuldades com comida e saneamento básico, que eles mal tinham, a fé que não a abandonou e um fenomenal amadurecimento. Anne também compartilhou o desejo de um dia se tornar jornalista e escritora, pois o seu diário a ajudou a descobrir esse dom.

O posfácio conta que o “Anexo Secreto” onde viviam foi descoberto no dia 4 de agosto de 1944. Todos morreram, com exceção de Otto Frank, pai de Anne, que faleceu três meses antes de completar 16 anos, quase no fim da guerra. Esta edição lida conta em seu prefácio como o pai de Anne, Otto Frank, ajudou na divulgação do diário, bem como as suas edições; conta também que quando ouviu no rádio que, após a guerra, os governos queriam recolher os diários escritos durante esse período para documentação histórica, Anne ficou empolgadíssima e passou a rever os relatos desde o início, fazendo anotações sobre eles. Essa edição, com todos os detalhes do que ela escreveu, foi a publicada pela BestBolso.


A história é contada de forma cronológica, salvo as anotações feitas por Anne durante a confecção do diário. A narrativa é cheia de descrições e detalhes que levam o leitor a visualizar a cena. Anne mostrou todo o seu conhecimento neste diário, tanto na forma de escrever quanto nos relatos da quantidade de coisas que ela estudava, o que ajudava a passar o tempo dentro do esconderijo e não a deixava para trás nos estudos escolares. Não é à toa que este livro é tão bem criticado e também um dos mais lidos no mundo inteiro.

sábado, 23 de julho de 2016

Resenha #13 | O Morro dos Ventos Uivantes



Título: O Morro dos Ventos Uivantes
Autora: Emily Brontë
Gênero: Romance - Clássico da literatura
Nacionalidade: Inglesa
Título original: Wuthering heights
Nota: 9

O Morro dos Ventos Uivantes, muito criticado na época em que foi lançado, tornou-se um dos clássicos da literatura inglesa. A única obra da autora Emily Brontë - falecida de tuberculose um ano após o lançamento de seu livro -  conta a história de amor entre Catherine Earnshaw e Heatcliff, que nunca formaram um casal na trama. Foi narrada pela personagem Ellen "Nelly" Dean, que foi testemunha ocular desde o início, para o personagem Sr. Lokwood, que não interfere no desenrolar dos fatos.

Tudo se inicia quando o sr. Earnshaw traz para sua casa um menino órfão de uma viagem que fez à negócios. Os seus filhos, Hindley e Catherine, tiveram reações distintas: o menino passou a sentir ciúmes, e a menina, afeição. Batizado de Heatcliff, passou a ser o protegido do dono da casa, até que ele veio a falecer. Porém, sofria humilhações do irmão postiço, que o colocou em condição de empregado da casa após a morte do pai.

Heatcliff e Catherine, também chamada Cathy, cresceram juntos, brincavam juntos, aventuravam-se juntos em desobediências aos conceitos de bom comportamento que lhes tentavam impor. Um dia, ao se aventurarem na propriedade vizinha, a Granja dos Tordos, Catherine foi atacada por um cachorro e, por conseguinte, socorrida pela família Linton, por sua boa aparência. Heatcliff, que como diz o livro, "parecia um cigano", foi confundido com um ladrão e expulso.



Catherine ficou por alguns meses como hóspede na casa da Granja dos Tordos, como um perfeito álibi para Hindley afastá-la de seu inimigo. Esse tempo foi o suficiente para que a jovem decidisse que, mesmo apaixonada por Heatcliff, deveria garantir seu futuro, casando-se com Edgar Linton. Seu amado, sem ela saber, ouve essa confissão, e desaparece por alguns anos.

Após seis meses de casamento entre Catherine e Edgar, Heatcliff regressa, muitíssimo diferente. Se antes parecia um cigano, um mendigo, naquele momento parecia um perfeito cavalheiro. Nesta altura, Cathy já estava com seus sentimentos tão aflorados que beiravam à loucura. E foi assim que ela morreu: dando à luz Catherine Linton, sua filha com Edgar, mas em completo perturbo mental.
Heatcliff, com sede de vingança, consegue fazer as mais absurdas maldades, como apossar-se dos bens de Hindley e seu filho Hareton, aproveitando-se de sua decadência no vício em bebidas e no jogo, além casar-se com Isabella Linton, irmã de Edgar e, futuramente, obrigar Cathy Linton a casar-se com seu filho com Isabella, Linton Heatcliff, tomando assim sua herança, após a morte do pai e do esposo.



A história retrata uma realidade muito vista na época: o casamento por status e por posição social, em vez de por amor. Também mostra como era fácil alguém enlouquecer, mesmo tendo uma vida frívola e aparentemente tranquila, o que foi o caso de Catherine. Já Heatcliff, sabendo que, apesar de correspondido, foi rejeitado por sua posição social, desapareceu e retornou rico e sedento por vingança. De que? No enredo, a única motivação plausível foi a humilhação sofrida na infância, nas mãos de Hindley. Catherine se casou com Edgar porque quis, ele não a obrigou.

Enfim, foi um livro que realmente me surpreendeu, do qual eu não esperava nada, mas que mostrou uma qualidade e uma escrita envolvente.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Resenha #11 | Dom Casmurro

Título: Dom Casmurro
Autor: Machado de Assis
Gênero: Romance - Clássico Literário
Nacionalidade: Brasileira
Nota: 10



Dom Casmurro é a obra mais aclamada do considerado maior escritor brasileiro, Machado de Assis. Conta a história de Bentinho, filho de uma mulher viúva que o havia prometido ao serviço sacerdotal católico ainda no ventre, por medo da gravidez não vingar. Bentinho nasce, e sua mãe vive adiando o momento de cumprir sua promessa, até que o menino completa seus 15 anos e, sendo muito próximo de sua vizinha Capitu, acaba se apaixonando por ela e sendo correspondido.

Nesse momento, ele, a mãe e Capitu, ainda que isoladamente, tentam várias maneiras de burlar a promessa sem necessariamente quebrá-la. Com a ajuda do tio, Bentinho passa apenas um ano no seminário, tentando ao máximo provar que não tem vocação para ser padre. Quando finalmente sai, sua mãe falece e, passado um tempo, consegue o que foi prometido: casa-se com Capitu. Eles vivem felizes, até a morte de Escobar, seu melhor amigo de seminário, que também não se tornou padre e se casou com a melhor amiga de sua esposa, e o crescimento do filho que tivera com ela.

Até hoje essa obra está em discussão: será que Capitu traiu Bentinho com Escobar, chegando a gerar um filho? Ou será que é apenas um delírio do homem que se tornou o Dom Casmurro? A genialidade é tamanha que se passou mais de um século e não foi possível decifrar esse mistério. Um dos argumentos mais usados para tal é que a narração da história é feita pelo próprio personagem principal da trama, não permitindo que os fatos sejam cem por cento confiáveis.

A trama é caprichosamente detalhada, com um português culto, de acordo com a época em que foi escrito, mas ainda assim compreensível e apaixonante. Tem todo o respaldo para ser chamado de “meu livro favorito”, sem nenhuma cerimônia. Um livro assim é digno de todas as críticas favoráveis que possui.


segunda-feira, 16 de junho de 2014

Resenha #9 | William Shakespeare - O Rei Lear



Título: O Rei Lear
Autor: William Shakespeare
Gênero: Drama ● Teatro ● Tragédia
Nacionalidade: Inglesa
Título original: King Lear
Tradução: Millôr Fernandes
Editora ● Edição: L&PM editora ● Coleção L&PM Pocket
Nota: 9/10




Mais uma maravilhosa peça do consagrado William Shakespeare, O Rei Lear foi escrito já em sua velhice, retratando as dificuldades da velhice, da loucura, ingratidão, ambição e relação entre pais e filhos. É uma de suas obras mais profundas.


Lear, rei da Bretanha, decide dividir suas terras e seu poder entre suas três filhas: Goneril, Regana e Cordélia; sendo as duas primeiras casadas e a última com dois pretendentes. O método de escolha do monarca para dar às filhas os territórios divididos se baseou em quão bajulado ele seria por elas. As casadas conseguiram desempenhar bem esse papel, mas Cordélia, a filha mais nova, por não saber como fazê-lo, acaba por ser deserdada e rejeitada pelo pai e por um de seus pretendentes, casando-se e indo embora com o rei da França.

Após ceder seu poder, Lear se viu nas mãos de suas filhas que, com o passar do tempo, mostraram-se ingratas, ambiciosas e más e, ao receber o duro e doloroso golpe, enlouqueceu.

O desfecho da tragédia deixo para que vocês confiram ao ler a peça. Chega de spoilers...

Este é o trecho que mais me impressionou na peça. Uma fala que descreve bem como a humanidade é:




 Esta é uma das declarações de amor mais lindas que já li em algum livro; fala do rei da França para Cordélia, assim que descobre que fora rejeitada pelo pai. Realmente Shakespeare sabe como tocar o mais profundo dos corações femininos...

A tradução que li contém palavrões em alguns trechos, coisa que me assustou muito da primeira vez que me deparei com um. Se há outras traduções nas quais esses palavrões não aparecem, não sei. Mas gostaria de saber...

Por fim, deixo para vocês um versinho que o Bobo cantou, cheio de sabedorias.


quarta-feira, 26 de março de 2014

Resenha #7 | Admirável Mundo Novo

Título: Admirável Mundo Novo
Autor: Aldous Ruxley
Nacionalidade: Inglesa
Título Original: Brave New World
Tradução por: Vidal de Oliveira
Editora/Edição: Editora Globo, 21ª edição, 2001 - 11ª reimpressão, 2012
Romance escrito no século XX. Livro ganho pelo programa do Governo de São Paulo, Apoio ao Saber, em 2013.
Nota: 10/10


O livro Admirável Mundo Novo, cujo autor se chama Aldous Huxley, narra uma sociedade considerada perfeita, projetada pelo autor para daqui a muito tempo.
A trama se passa na Inglaterra, mas toda a Europa e os EUA tinham por modelo uma civilização que vê Ford como um deus, despreza as emoções fortes e rebeldias, condicionam seus bebês feitos em laboratório a serem felizes com suas respectivas castas e predestinações, estimulam o sexo e até consideram erradas as relações exclusivas, promovem brincadeiras eróticas para as crianças, incentivam a fuga da realidade quando se tem algum problema ou sentimento forte, entre muitas outras coisas inadmissíveis para nós.


A obra aborda temas como liberdade, felicidade, sociedade, perfeição, beleza, juventude e velhice, ciência, religião e sexo de uma maneira muito profunda, levando-nos a um estado de estranheza causado pela forma natural como é descrita uma sociedade com valores quase que totalmente revertidos dos nossos, e a refletirmos sobre os nossos valores, nossa sociedade, nossos costumes, questionando-nos acerca de nossas vidas e ideologias.
Enfim, é um excelente livro que tem uma complexidade e profundidade quase imensuráveis, que é realmente inovador e traz um ponto de vista estranho aos nossos olhos, promovendo reflexões sobre temas ainda tão delicados.









Extra: Prefácio à Edição Brasileira

No livro que tenho há um Prefácio à Edição Brasileira. Foi muito interessante lê-lo, pois me situei muito bem na história, conhecendo assim os motivos pelos quais o autor abordou dessa maneira os assuntos do romance. É importante não pular essa parte, pois como aprendi na faculdade, a "bagagem de conhecimento" que temos sobre o assunto nos faz ter uma leitura e interpretação melhores. ~



Não perca a oportunidade de ler esse clássico. Compre agora pelo meu link da Amazon: https://amzn.to/3zAkVV9


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Resenha #5 | A Ilha do Tesouro



Título: A Ilha do Tesouro
Autor: Robert Louis Stevenson
Nacionalidade: Inglesa
Título Original: Treasure Island
Tradução: Alsácia Fontes Machado
Editora/Edição: Círculo do Livro / Edição Integral
Nota: 10/10



O livro infanto-juvenil intitulado A Ilha do Tesouro é excelente! Essa foi a primeira vez que me aventurei em ler um gênero do qual não estou acostumada: os livros sobre piratas.



A narrativa conta a história de Jim Hawkins, um garoto cujos pais possuem uma estalagem no litoral inglês, chamada Almirante Benbow. Certo dia, um pirata que fazia questão de ser chamado de "Capitão" chegou na hospedaria e ali se instalou. Diversos outros fatos ocorreram até que o pequeno Hawkins parta para uma grande aventura marítima junto a outros personagens, em busca de um tesouro escondido numa ilha.



Aprovei a linguagem do livro que, apesar de se utilizar de palavras rebuscadas, não impedia o entendimento e desenrolar da ficção. Foi um enredo que mesmo ficando vários dias sem continuar a leitura ainda ficava na memória. Cada frase me fazia ver a cena ali naquelas páginas.



E, como curiosa que sou, pesquisei um pouco sobre o livro e descobri que ele foi pioneiro no estereótipo de pirata e caça ao tesouro com mapa, que conhecemos muito bem hoje.



Realmente foi uma leitura surpreendente, pois não imaginava que um livro sobre piratas, que há anos não conseguia ler todo, pudesse me encantar tanto.


Desenho que eu fiz, quando criança, ao ler o trecho que descreve o Capitão.


#Fim.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Resenha #4 | Leonardo: "Não aprendi dizer adeus"

Título: Leonardo - Não aprendi dizer adeus
Autor: Leonardo em depoimento a Silvio Essinger
Nacionalidade: Brasileira
Editora/Edição: Casa da Palavra Produção Editorial. 1ª  edição.
Nota: 10/10 *



Emocionante é a palavra que melhor define a biografia do cantor sertanejo Leonardo que, de batismo, chama-se Emival Eterno.

Desde a infância sofrida na plantação de tomates, passando pelo início de carreira nos bares da cidade, pelas frustrações e regressos à estaca zero, ao sucesso repentino, a doença do irmão Leandro, a carreira solo, até o acidente de seu filho Pedro, as emoções nos dominam durante a leitura. Risadas são inevitáveis, afinal, são os "causos" do Leonardo, mas confesso que lágrimas também invadiram meus olhos, e viajei como há muito não acontecia com a história desse goiano bonitão, como diria minha mãe.


Foi deveras profunda essa experiência e vale a pena ler. Porém, observei dois pontos importantes. Primeiro: não espere rigor na escrita. O livro foi escrito em linguagem totalmente coloquial, da forma como o artista fala, o que até nos dá a impressão de que estamos ouvindo sua voz. Segundo: ele não relata nada sobre seu próprio acidente automobilístico, em 2003; todavia, com a morte de Leandro e o acidente de Pedro, mais tragédias só fariam a obra ficar muito carregada de maus acontecimentos.
Grandes lições de vida, risadas, coração apertado, lágrimas, fotos e trechos de seus sucessos musicais, é o que nos espera em "Leonardo: Não aprendi dizer adeus".








 
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