Título: O Rei Lear
Autor: William Shakespeare
Gênero: Drama ● Teatro ● Tragédia
Nacionalidade: Inglesa
Título original: King Lear
Tradução: Millôr Fernandes
Editora ● Edição: L&PM editora ● Coleção L&PM Pocket
Nota: 9/10
Lear, rei da Bretanha, decide dividir suas terras e seu poder entre suas três filhas: Goneril, Regana e Cordélia; sendo as duas primeiras casadas e a última com dois pretendentes. O método de escolha do monarca para dar às filhas os territórios divididos se baseou em quão bajulado ele seria por elas. As casadas conseguiram desempenhar bem esse papel, mas Cordélia, a filha mais nova, por não saber como fazê-lo, acaba por ser deserdada e rejeitada pelo pai e por um de seus pretendentes, casando-se e indo embora com o rei da França.
Após ceder seu poder, Lear se viu nas mãos de suas filhas que, com o passar do tempo, mostraram-se ingratas, ambiciosas e más e, ao receber o duro e doloroso golpe, enlouqueceu.
O desfecho da tragédia deixo para que vocês confiram ao ler a peça. Chega de spoilers...
Este é o trecho que mais me impressionou na peça. Uma fala que descreve bem como a humanidade é:
Esta é uma das declarações de amor mais lindas que já li em algum livro; fala do rei da França para Cordélia, assim que descobre que fora rejeitada pelo pai. Realmente Shakespeare sabe como tocar o mais profundo dos corações femininos...
A tradução que li contém palavrões em alguns trechos, coisa que me assustou muito da primeira vez que me deparei com um. Se há outras traduções nas quais esses palavrões não aparecem, não sei. Mas gostaria de saber...
Por fim, deixo para vocês um versinho que o Bobo cantou, cheio de sabedorias.
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