Novelas Mexicanas #4 | A Usurpadora (2019)
Olá, pessoal! Tudo bem com vocês?
Hoje eu vim falar de uma novela que deu o que falar, principalmente com a exibição que rolou no SBT. Eu particularmente assisti na Amazon Prime Video com o áudio original em espanhol. Vamos falar sobre a nova “A Usurpadora”.
Essa novela faz parte de um projeto da Televisa que se chama "Fábrica de Sueños”, que tinha o objetivo de fazer remakes de grandes clássicos da TV mexicana em um formato curto, como se fosse uma série de streaming. E sinceramente, acredito que o público brasileiro não estava pronto para ver uma outra versão de A Usurpadora mais livre e desprendida da versão com a Gaby Spanic.
A nova A Usurpadora conta com Sandra Echeverría como Paola e Paulina (que está MARAVILHOSA nessa novela), Andrés Palacios como Carlos, Arap Bethke como Nava, Ana Bertha Spin (que também esteve em O que a vida me roubou) como Arcadia, e grande elenco.
Paola Miranda é a primeira-dama do México, e para fugir com seu amante, encontra sua irmã gêmea Paulina, que é colombiana, a sequestra e a obriga a ficar em seu lugar. O que ninguém esperava era que Paulina sofreria um atentado que colocaria em risco sua vida. Nessa novela, a Paola é uma vilã extremamente complexa, cheia de problemas psicológicos devido a rejeição que sofreu pela mãe adotiva na infância. Paulina, uma mulher doce e forte, que luta por causas sociais, especialmente pelas crianças desamparadas. Carlos, o presidente, casado com Paola, tem um caso com sua mão direita Gema (Daniela Schmidt), que também é sua melhor amiga de infância. Carlos tem um filho do primeiro casamento, que é um adolescente com problemas com álcool e drogas. Com Paola, ele tem uma filha, que luta com sua própria autoestima e com seu corpo.
A história é mais voltada para o policial do que para o romance, e creio que seja isso o que tenha feito o público criticá-la tanto. As pessoas esperavam que fosse uma novela mais parecida com a Usurpadora de 1998, mais romântica. Mas a história realmente gira em torno das gêmeas e da relação familiar distorcida, da investigação sobre o atentado que a Paulina sofreu, e como a Paola lida com seus demônios. Existe uma história de amor (na verdade, um triângulo amoroso), que poderia ter sido melhor desenvolvido, se houvesse mais capítulos. As tramas dos filhos do Carlos também são bem interessantes e relevantes. Para mim, é uma novela muito bem feita, com atuações ótimas e sem exageros e caricaturas, algo mais natural. É uma novela que tem muita ação, o que eu acho até um ponto positivo, mas chegou um certo momento que eu me sentia agoniada em ver a Paulina tantas vezes em perigo.
Uma das cenas mais emblemáticas dessa nova versão é a forma como a Paola termina. Não vou falar o que aconteceu pois pode ser que alguém não tenha visto (então não vou dar spoiler). Outra cena que eu gostei bastante foi a da Lisette (Macarena Oz), que é a filha do Carlos, quando ela deu um fora num rapaz que tinha apostado que tiraria a virgindade dela. E a relação que ela cria com a Paulina (mesmo sem saber que não é a mãe dela) é muito linda.
Enfim, é uma novela que vale a pena assistir, e mais ainda por ser bem curtinha (tem apenas 25 capítulos). E você, já assistiu? Qual a sua opinião? Escreva aqui nos comentários!