Enquanto isso, no mundo das tirinhas memes...
Persuasão religiosa na política pública
Não é de hoje que vemos candidatos à vereadores e deputados vindo diretamente dos pastoreados de uma igreja evangélica, motivo pelo qual o povo que não compartilha de tal religião julga que as pessoas da congregação do candidato X votarão nele pela ligação religiosa, através da persuasão usada pelos "ungidos de Deus".
Sim, eles estão certos. Há muito disso no mundo evangélico, e eu presenciei uma campanha eleitoral dentro do que chamam de "casa do Senhor". Não citarei nomes de pessoas nem placas de igreja, mas afirmo a vocês que candidatos subiam nos púlpitos, e os líderes falavam bonito em um microfone, para que votássemos neles. Já cheguei a presenciar um líder religioso implorar votos para um determinado candidato à presidência da República.
Triste, não é? Ver tais pessoas que dizem exaltar o nome de Deus, usarem sua influência para favorecer candidatos... isso não se faz, é anti-ético, uma afronta ao povo, um pecado e um crime chamado venda de votos que não são apenas através de dinheiro, mas também da fé dos pobres coitados que acreditam em tudo o que sai da boca desses indivíduos!
E agora, em época de manifestações, lutas para se construir uma pátria da qual nos orgulhemos, e às vésperas de eleição, o que vocês acham que vai acontecer? Lobos em pele de cordeiro, aproveitando-se da situação para se colocarem no poder através desse método. Um ultraje à capacidade intelectual do ser humano de pensar por si próprio. Esta é a nossa realidade: venda de votos, manipulação de opinião à um senso comum, e o paraíso da impunidade.
Gostaria de deixar claro que não tenho nada contra a candidatura de religiosos, mas desde que seja de forma limpa e justa, que eles venham a mostrar, defender e propor uma política de igualdade, não de superioridade; e que venha ensinar ao povo brasileiro através de seu exemplo a não trapacear nem tirar proveito de sua situação privilegiada de influência dentro das igrejas para ganhar uma eleição.
Segue um bom vídeo, que creio que abrirá vossos olhos em relação a tal assunto. Espero que em 2014 hajam votos conscientes, e não esta bagunça que virou o atrelamento da fé com as políticas públicas, que ofende o santo nome de Deus.
Sim, eles estão certos. Há muito disso no mundo evangélico, e eu presenciei uma campanha eleitoral dentro do que chamam de "casa do Senhor". Não citarei nomes de pessoas nem placas de igreja, mas afirmo a vocês que candidatos subiam nos púlpitos, e os líderes falavam bonito em um microfone, para que votássemos neles. Já cheguei a presenciar um líder religioso implorar votos para um determinado candidato à presidência da República.
Triste, não é? Ver tais pessoas que dizem exaltar o nome de Deus, usarem sua influência para favorecer candidatos... isso não se faz, é anti-ético, uma afronta ao povo, um pecado e um crime chamado venda de votos que não são apenas através de dinheiro, mas também da fé dos pobres coitados que acreditam em tudo o que sai da boca desses indivíduos!
E agora, em época de manifestações, lutas para se construir uma pátria da qual nos orgulhemos, e às vésperas de eleição, o que vocês acham que vai acontecer? Lobos em pele de cordeiro, aproveitando-se da situação para se colocarem no poder através desse método. Um ultraje à capacidade intelectual do ser humano de pensar por si próprio. Esta é a nossa realidade: venda de votos, manipulação de opinião à um senso comum, e o paraíso da impunidade.
Gostaria de deixar claro que não tenho nada contra a candidatura de religiosos, mas desde que seja de forma limpa e justa, que eles venham a mostrar, defender e propor uma política de igualdade, não de superioridade; e que venha ensinar ao povo brasileiro através de seu exemplo a não trapacear nem tirar proveito de sua situação privilegiada de influência dentro das igrejas para ganhar uma eleição.
Segue um bom vídeo, que creio que abrirá vossos olhos em relação a tal assunto. Espero que em 2014 hajam votos conscientes, e não esta bagunça que virou o atrelamento da fé com as políticas públicas, que ofende o santo nome de Deus.
Unhas, unhas minhas...
Uma história de amor alternativa.
Oi, eu sou uma pessoa. Sim, isto mesmo. Tenho meus gostos e minhas manias, personalidade e individualidade, e minha história de amor é um pouco diferente das demais.
Fui predestinada desde o ventre de minha mãe a me casar com a língua portuguesa, como algumas crianças o são pelos pais a se casarem cedo, na cultura indiana. Casei-me cedo, conheço-a e a aprecio, mas ao longo desta vida, apaixonei-me pela língua espanhola. Ela é linda, intrigante e caliente, impossível não se encantar. Entreguei-me por completo a esse sentimento, e nunca me arrependi; em seus braços sou feliz.
Porém, há uma terceira língua em minha vida: a inglesa. O mundo cruel me pressiona, persegue, procura e me obriga a aceitar seu capricho, dizendo que devo amá-la. Confesso-lhes que lhe tenho um carinho especial, mas à minha bela língua espanhola, dedico todo o meu amor.
Não há jeito para este coração absurdo: casada com a língua portuguesa, amando a espanhola, e obrigada a amar a inglesa. Como proceder? Se não posso ser fiel em atitudes, sou em sentimentos; quando muito uso um tu diante de minha esposa, pois a ela a linguagem culta agrada; mas apenas eu sei que é uma declaração de amor camuflada, disfarçada.
Fui predestinada desde o ventre de minha mãe a me casar com a língua portuguesa, como algumas crianças o são pelos pais a se casarem cedo, na cultura indiana. Casei-me cedo, conheço-a e a aprecio, mas ao longo desta vida, apaixonei-me pela língua espanhola. Ela é linda, intrigante e caliente, impossível não se encantar. Entreguei-me por completo a esse sentimento, e nunca me arrependi; em seus braços sou feliz.
Porém, há uma terceira língua em minha vida: a inglesa. O mundo cruel me pressiona, persegue, procura e me obriga a aceitar seu capricho, dizendo que devo amá-la. Confesso-lhes que lhe tenho um carinho especial, mas à minha bela língua espanhola, dedico todo o meu amor.
Não há jeito para este coração absurdo: casada com a língua portuguesa, amando a espanhola, e obrigada a amar a inglesa. Como proceder? Se não posso ser fiel em atitudes, sou em sentimentos; quando muito uso um tu diante de minha esposa, pois a ela a linguagem culta agrada; mas apenas eu sei que é uma declaração de amor camuflada, disfarçada.
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