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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Resenha #31 - No Olho do Furacão - América Latina nos anos 60/70



Título: No Olho do Furacão - América Latina nos anos 60/70
Autor: Paulo Cannabrava Filho
Gênero: Livro reportagem / História
Nacionalidade: Brasileira
Editora: Cortez Editora / Plaza y Valdes Editores
Nota: 8/10




O livro “No Olho do Furacão” é um livro reportagem extremamente rico em informações históricas da América Latina nos anos 1960 e 1970, em que todos os países latino-americanos viviam inconstâncias políticas e econômicas. Cannabrava detinha muita propriedade para falar dos diversos processos políticos que países como Bolívia, Peru, Cuba, Argentina, Nicarágua, Panamá e Brasil estavam vivendo, já que durante todos esses anos ele viveu em cada país, experimentando cada aventura relatada na obra.


Entre as tomadas de poder da esquerda e da direita latino-americana, o autor viveu perigosamente, trabalhando sempre como jornalista em veículos que cobriam os acontecimentos, preferencialmente com viés esquerdista e, sempre que possível, militava nas causas socialistas e comunistas, juntamente aos chamados revolucionários que eram filiados aos partidos dessa linha ideológica.


Histórias marcantes de líderes políticos, como Omar Torrijos do Panamá, com quem tinha profunda amizade, e de encontros com personagens como Che Guevara, fazem com que a temática do livro seja extremamente interessante, além de todo o teor histórico que ele carrega. Contudo, todo o teor ideológico esquerdista se faz presente no livro, o que o torna cansativo, principalmente para quem não têm interesse nem afinidade com esse tipo de pensamento.


Claro que o autor tem todo o direito de se expressar como pensa e como sentiu cada experiência, e isso é muito importante para as conclusões que podemos tirar dessa obra. A primeira delas é que não existe imparcialidade no jornalismo. O que existem são jornalistas militantes, tanto de esquerda quanto de direita, e quem tiver o maior poder de persuasão é que fará a população escolher qual tipo de governo estará no poder.


A segunda conclusão, e talvez a mais intrigante, seja a forma como o autor expressa cada ação da esquerda ou da direita, seja do lado político, seja do lado jornalístico. Enquanto as atitudes dos esquerdistas eram sempre revolucionárias e tidas como heróicas, e os governos esquerdistas aparentavam ser sempre perfeitos, já que buscavam reformas para melhorias nos diversos âmbitos da sociedade, a direita era sempre tida como repressora, contrária ao desenvolvimento do país, assassina e aliada aos interesses dos EUA, que são sempre ruins e opressores. Ele mesmo, em um dos capítulos que fala sobre o processo político do Peru, afirma que trabalhou no jornal Expreso, que era porta-voz do governo Velasco, esquerdista, enquanto os demais jornais do país eram ligados à oligarquias e defendiam interesses capitalistas e estadunidenses. Em nenhum momento do livro foi citado que um jornal “de direita” fazia críticas ao governo, mas percebemos que a forma que foi narrado dá a entender que esse tipo de jornalismo até fazia perseguições aos que pensam de forma contrária. Enquanto isso, os veículos com viés esquerdistas eram apenas críticos quanto aos governos da direita e lutavam por uma sociedade mais justa e igualitária. Óbvio que, se fosse um conservador que estivesse narrando os fatos, com certeza o viés seria completamente inverso, tornando a esquerda como vilã da história, enquanto a direita tenta salvar o mundo. Tudo depende do ponto de vista de quem escreve.


Contudo, não era de se esperar menos de um autor que contribuiu para o desenvolvimento de cartilhas ideológicas, músicas e poemas que doutrinam sobre a ideologia socialista e comunista. Quanto a isso, ele com certeza foi muito eficaz em sua forma de trabalhar e expressar suas impressões sobre o que viveu. Um dos pontos mais interessantes sobre isso é ver que o autor não se deixou levar pelo extremismo, e sua preferência sempre foi persuadir por meio das palavras, das ideias e da comunicação, e nunca por meio das armas.


Indo além dessas questões, é humanamente impossível não se envolver com a situação que Cannabrava viveu em cada um dos países mencionados no livro. As perseguições que ele viveu, as situações de perigo no Brasil e em cada momento em que havia uma virada de poder, as diversas vezes em que teve de se separar de sua esposa e seus filhos para se aventurar em busca de um novo país para viver, trabalhar e militar, a beleza do companheirismo entre ele e a esposa Bia, que perseguia os mesmos ideais que ele, as amizades que foram feitas e perdidas tragicamente no meio do caminho. Cada uma delas toca o coração humano e demonstra sim uma sensibilidade e uma demonstração de valores que muitos julgam que uma pessoa que viva uma linha ideológica revolucionária não possua.




Resumindo, é um livro extremamente interessante do ponto de vista histórico. Intrigante do ponto de vista ideológico. E emocionante do ponto de vista humano.


quinta-feira, 7 de setembro de 2017

7 de setembro e uma independência fajuta



Hoje é dia 7 de setembro, dia da independência do Brasil. Dizem que a famosa frase, "Independência ou morte", foi proclamada nesse mesmo dia, em 1822, pelo então príncipe-regente Dom Pedro I. Hoje é feriado nacional, mesmo assim trabalhei. Hoje era dia de comemorar, mas não sei. 

Não sei qual o motivo de se comemorar. A nossa história fajuta de independência, na verdade, só aconteceu porque Dom Pedro I estava com dor de barriga, e ele não gritou independência ou morte, apenas declarou que ficava no Brasil, desobedecendo a corte de Portugal.

Para piorar a situação, tivemos em nossa história duas ditaduras, a Vargas e a Militar. Antes da primeira, tínhamos uma monarquia que dizem que até ia bem das pernas, mas que sofreu um 'golpe' dos defensores da 'República' como forma de governar. Declarada a República em 1889, nos tornamos a famosa "República do Café com Leite", pois só eram eleitos candidatos paulistas ou mineiros. Até que Getúlio Vargas apareceu e deu um golpe de Estado. Anos depois, quando decidiu "sair do poder", conseguiu eleger o seu candidato à presidência, e ainda por cima conseguiu se re-eleger.

Na ditadura militar, foram mais de 20 anos de repressão da imprensa e da expressão, em qualquer esfera, quando contrária ao regime. Vários militares assumiram o cargo de "presidentes" do Brasil, a corrupção correndo solta, e um "milagre econômico" baseado em números fajutos, inventados pelo governo como forma de oficializar uma grande mentira. Pessoas eram torturadas e mortas, ou estão desaparecidas até hoje, graças a esse período.

E depois da ditadura militar? Já foram DOIS impeachments, vários escândalos de corrupção, dentre eles a Lava Jato, a mais famosa de todos os tempos. Há apenas alguns dias dos 195 anos de independência, foi descoberto apenas R$ 51 MILHÕES num apartamento, dinheiro esse desviado em um esquema de corrupção da Caixa Econômica Federal pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima. Dinheiro esse que poderia estar sendo investido na saúde, na educação, na segurança pública, no transporte, que são tão precários neste país, mas que está servindo apenas para encher os bolsos desses urubus, enquanto nós perdemos nossos direitos trabalhistas e sociais, cada dia mais.

Mas hoje seria dia de comemorar. Desfile militar em Brasília, Esquadrilha da Fumaça e desfiles de fanfarras espalhados pelo país que, em crise, sofre e pena com milhões de desempregados e uma corja de ladrões no poder. Será mesmo que tenho motivos para comemorar a independência?

terça-feira, 4 de abril de 2017

Resenha #16 | O Diário de Anne Frank

Título: O Diário de Anne Frank – edição definitiva por Otto Frank e Mirjam Pressler
Autor: Anne Frank
Gênero: Diário, Biografia, Relatos de Guerra
Nacionalidade: Holandesa
Título original: Het Achterhuis
Tradução: Alves Calado
Editora/Edição: Best Seller, edição Best Bolso, 21ª edição
ISBN: 978-85-7799-000-9
Nota: 10/10



Esta não é a primeira vez que eu li O Diário de Anne Frank. Quando o li pela primeira vez, em 2013, eu tinha 17 anos. De cara me apaixonei pela história e me identifiquei com ela. Minhas primeiras considerações sobre o livro estão nesta postagem de 2013. Hoje, com quase 21 anos, com uma cabeça um pouco mais madura e crítica, e conhecendo a história completa e sem cortes, me faz ser ainda mais fã dessa obra.

Este livro na verdade é o diário de uma menina adolescente chamada Anne Frank e escrito entre 12 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944. Dentre os relatos sensíveis do que se passa na cabeça de uma menina que está crescendo, também existem notícias sobre vários momentos da Segunda Guerra Mundial, como o seu país, a Holanda, estava envolvida na guerra, e como era a vida dentro de um esconderijo secreto para pessoas judias, que estavam tentando sobreviver ao maior holocausto antissemita da História.

Escrito de forma muito bem organizada para uma menina entre 13 e 15 anos, Anne relatava o que se passava dentro do seu coração, o que torna o livro emocionante do início ao fim. Seus conflitos com sua mãe e sua irmã Margot, o certo distanciamento que toda adolescente sente do pai quando começa a crescer, suas paixões platônicas, o medo da solidão, a raiva de ter que conviver, segundo ela, com “pessoas completamente desagradáveis e mesquinhas”, incluindo os membros da família chamada de “van Daan” no livro, que dividia o esconderijo com a família Frank, além de um homem solteiro que não tinha parentes, chamado na obra de “Sr. Dussel”, as dificuldades com comida e saneamento básico, que eles mal tinham, a fé que não a abandonou e um fenomenal amadurecimento. Anne também compartilhou o desejo de um dia se tornar jornalista e escritora, pois o seu diário a ajudou a descobrir esse dom.

O posfácio conta que o “Anexo Secreto” onde viviam foi descoberto no dia 4 de agosto de 1944. Todos morreram, com exceção de Otto Frank, pai de Anne, que faleceu três meses antes de completar 16 anos, quase no fim da guerra. Esta edição lida conta em seu prefácio como o pai de Anne, Otto Frank, ajudou na divulgação do diário, bem como as suas edições; conta também que quando ouviu no rádio que, após a guerra, os governos queriam recolher os diários escritos durante esse período para documentação histórica, Anne ficou empolgadíssima e passou a rever os relatos desde o início, fazendo anotações sobre eles. Essa edição, com todos os detalhes do que ela escreveu, foi a publicada pela BestBolso.


A história é contada de forma cronológica, salvo as anotações feitas por Anne durante a confecção do diário. A narrativa é cheia de descrições e detalhes que levam o leitor a visualizar a cena. Anne mostrou todo o seu conhecimento neste diário, tanto na forma de escrever quanto nos relatos da quantidade de coisas que ela estudava, o que ajudava a passar o tempo dentro do esconderijo e não a deixava para trás nos estudos escolares. Não é à toa que este livro é tão bem criticado e também um dos mais lidos no mundo inteiro.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Resenha #14 | Meu primeiro golpe de Estado



Título: Meu Primeiro Golpe de Estado
Autor: John Dramani Mahama
Gênero: Autobiografia
Nacionalidade: Ganense
Título original: My first coup d'etat
Tradução: Maria Beatriz de Medina
Editora: Geração Editorial
Nota: 10/10



Meu Primeiro Golpe de Estado é o primeiro livro do historiador, comunicador e atual presidente de Gana, John Dramani Mahama, que conta a sua história pessoal de vida, embalada pelos diversos golpes políticos que seu país sofreu. Em forma de um livro de memórias, a obra também pode ser considerada uma fonte histórica, pois o narrador é uma testemunha ocular dos fatos ocorridos entre as décadas de 1970 e 1990.



O início da história começa com o primeiro golpe de Estado de Gana, quando Mahama tinha apenas sete anos. Seu pai era um ministro do governo, que acabou sendo preso por anos. A partir de então, passou a ser criado pela irmã mais velha, até ser colocado num colégio interno.

Um trecho interessante dos relatos é quando ele conta sobre um menino que se tornou um ditador dentro da escola, em relação aos outros garotos. Mahama conta que as situações vividas eram um retrato do que o seu país vivia, e mesmo que ainda criança, alheio às questões profundas que existiam, ele aprendeu uma lição: não abaixar a cabeça para a opressão.

O livro conta histórias relacionadas principalmente ao seu pai, E. A. Mahama, que além de político, foi um grande empresário.  A separação de seus pais, os novos casamentos, o contato com a religião católica em meio a tantas outras religiões que o povo ganês conhecia, a quantidade de irmãos que tem. São relatados também diversos costumes do povo na época, como por exemplo a poligamia, o ritual de paquera dos jovens, os dialetos, as músicas e até os costumes implementados pelos colonizadores ingleses e, logo em seguida à independência, a adesão ao Commonwealth.

Também é um livro muito envolvente, por se tratar de uma história humana, e não apenas de relatos históricos frios. Carregado de emoções, Mahama conta como foram as "décadas perdidas" da África, nas quais não houve crescimento econômico, mas muitas guerras civis, refletidas nas lutas e dificuldades de sua vida: pobreza e precariedade não só de um indivíduo, mas de um país inteiro, desde a alimentação até uma simples locomoção dentro do próprio território.

As dificuldades eram tantas que Mahama teve que sair de Gana e viver por um tempo na Nigéria com seu pai, que fugia de mais um ditador que deu novo golpe após a redemocratização de Gana. Ele conta também sobre o pedido de exílio de seu pai em Londres e sua busca pelo filho que ele, enganado, cedeu para um casal de missionários ingleses adotar; do êxodo intelectual que seu país sofreu; e até mesmo de seu intercâmbio na antiga URSS, onde hoje é a Rússia, que em pleno colapso o fez repensar sua ideologia marxista.



São muitos detalhes que não poderiam ser descritas numa simples resenha. É simplesmente tocante cada história, cada memória, e Mahama é capaz de transformar cada palavra em sentimento e em imaginação. A gente se sente em Gana, passando junto com ele todos aqueles momentos descritos. Um excelente autor que produziu uma excelente obra, ambos de sensibilidade grandiosa.




segunda-feira, 12 de setembro de 2016

O Impeachment de Dilma Rousseff: O Brasil continua em crise

No dia 31 de agosto de 2016 ocorreu um fato histórico para nosso país: Dilma Rousseff, agora ex presidente do Brasil, foi declarada culpada de crime de responsabilidade ao realizar as pedaladas fiscais no julgamento final do processo de impeachment. No mesmo dia, o atual presidente Michel Temer tomou posse do cargo em sessão solene. Foi o fim de treze anos de mandato do Partido dos Trabalhadores no Brasil.

O que não se pode negar, de maneira nenhuma, é justamente o que esse governo finado, que hoje é tão criticado, fez. Levou energia elétrica para os lugares mais remotos do país, deu a oportunidade para muitos melhorarem de vida através de auxílios como o Bolsa Família – mesmo que alguns julguem que seja um tipo errado de se fazer política por conta de muitos que se aproveitam do dinheiro recebido de maneira fácil para viverem dele (o que é totalmente falta de caráter do brasileiro, deveríamos ter vergonha disso). Hoje, muitos jovens e adultos de baixa renda têm acesso às universidades – e eu sou um deles! – graças a programas como o FIES, PROUNI e SISU. É muita hipocrisia nossa fechar os olhos para essas ações.

Então explodiu a bomba dos esquemas de desvio de dinheiro público. Entre todos os escândalos de corrupção denunciados na Operação Lava Jato, os que mais foram noticiados foram os que envolviam pessoas coligadas ao PT e, com menos ênfase, ao PMDB. Sabemos que existem diversas pessoas  envolvidas, que são coligadas ao PSDB e a tantos outros partidos, mas o foco da mídia era total ao PT, visto que o processo de impeachment estava sendo iniciado, e da forma mais vergonhosa possível: sob chantagem de um deputado comprovadamente corrupto, e de uma câmara totalmente sem noção do que é a seriedade de um momento histórico como esse, que foi acompanhado pelo mundo inteiro.

Antes de prosseguir, quero dizer que não sou petista, nem ao menos tucana. Não sou "petralha" nem "coxinha". Na política, e principalmente no Brasil, não existem (ou não deveriam existir) esses extremos. Afinal de contas, nos Estados Unidos existem apenas dois partidos. No Brasil existem 35, de acordo com o próprio TSE. Entretanto, sou apartidária, pois vejo que não existe ideologia de verdade no nosso país. Não estou defendendo o PT. Estou criticando o que vejo nessa bagunça chamada de República por nós.

E enfim chegou o grande dia, o #TchauQueridaDay, como intitularam. Dilma Rousseff foi cassada, Michel Temer assumiu o comando do país. Hoje, temos notícias de que o novo presidente do Brasil não tem interesse em prosseguir com as investigações de corrupção para proteger seus aliados políticos, mas deseja mexer nos direitos trabalhistas, direitos que o povo lutou por tanto tempo para conquistar. Enquanto isso, algumas semanas antes da definitiva saída de Dilma da presidência, o salário dos ministros do STF se encaminhavam para aumentar em R$ 5,5 mil reais, de acordo com a notícia que saiu no site da Folha de São Paulo. Quem dera o brasileiro recebesse de salário mínimo o que eles queriam receber de aumento...

O Brasil continua uma palhaçada. A crise continua aí, nada mudou só porque uma presidente foi deposta por ter praticado o mesmo crime de responsabilidade que muitos outros ex-presidentes, prefeitos e governadores, impunes, também praticaram ou praticam (e se bobear, fazem coisas bem piores). Os brasileiros continuam sendo aquele povo que dá um voto para um candidato pois tirou vantagem em alguma negociação - sendo pobre e recebendo uma cesta básica, ou rico e empresário, financiando uma campanha eleitoral visando vantagens políticas para sua empresa.

Nessas eleições que estão por vir, vencerá aquele que tiver mais tempo de propaganda na TV, ou então o que tiver mais carisma e promessas que queremos ouvir. Brasileiro não sabe votar, por falta de conhecimento ou de vergonha na cara. Por isso o Brasil continua - e continuará - em crise. Não há nada novo debaixo do sol.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Documentário - Nixon: O homem que amavam odiar

Uma indicação que deixo para vocês. Escrevi um relatório sobre esse documentário, mas não vou postá-lo por aqui. Gostaria que vocês mesmos tirassem suas conclusões e aprendessem assistindo um pedaço da história dos EUA, e toda a história deste homem.

● Documentário ● Áudio: Inglês ● Legenda: Português ● Imagem: P&B e Colorido ●




[postagem atualizada 01/10/2016 às 09h09 / vídeo de outra conta do YouTube, pois o outro foi excluído]

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Adeus, Madiba.


Para a minha grande surpresa, ontem, quando cheguei em casa, ouvi falar que Nelson Mandela havia falecido. Foi um choque, eu não esperava por essa. Demorei a acreditar. Até minha mãe confirmou a morte dele.
Tive o prazer de conhecer uma parte significativa da história desse homem no filme Invictus, que assisti na escola, em 2011 ou 2012, algo assim. Fiquei encantada com a forma com que o personagem, interpretado por Morgan Freeman, agia no filme. Um homem humilde e grandioso em suas obras. Foi preso por 27 anos, saiu da cadeia, foi eleito presidente e derrubou o Apartheid na África do Sul. Sua vida foi uma luta constante, seja por um bem maior ou mesmo por sua própria vida.
Após assistir àquele filme, passei a admirá-lo. Foi um grande homem, e é uma lástima que ele tenha partido. Meus sinceros pêsames aos familiares, amigos e à toda a pátria da África do Sul, e que Deus os console.

Hoje, no SBT, passará o filme Invictus na Tela de Sucessos, em homenagem ao Madiba. Não percam! Às 23h, no SBT!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Mais uma etapa chega ao fim.

Hoje é um dia histórico para mim: foi meu último dia de aula. Definitivamente, acabou o Ensino Médio para mim!
Estou feliz e ao mesmo tempo temerosa, pois agora começa uma nova fase, a rotina da escola acabou e uma outra começará.
O que eu vou fazer da minha vida agora? É uma pergunta que fica estampada em nossas mentes nesse período. É complicado escolher, descobrir nossas aptidões e ao mesmo tempo saber que é daquela profissão que você extrairá seu sustento daqui por diante. Assustador? Nem um pouco, imagina! sarcasm




Essa foi minha turma deste ano, o 3º B. Foi muito bom passar o último ano com vocês!


Esses fizeram o meu ano valer a pena, foram com quem dei risada, brinquei, zoei, fiz trabalhos e compartilhei os últimos momentos da minha fase escolar. Amo vocês, Mell, Renan e Marvin. <3



Mais grandes amigos, pessoas que são muito especiais, com quem me diverti muito nos últimos dias de aula! Luana, Fábio e Bruna <3


Bruna e eu. Amei essa foto!


Alfredo, meu professor preferido! Um grande homem, uma grande pessoa, um grande professor de matemática! <3


Eu divando na festa do 3B, segunda-feira. -q

E claro, eu não poderia terminar essa postagem sem antes dar um ctrl+c e ctrl+v no discurso escrito que a Luana fez para minha pessoa, na minha foto.

"Andressa : A titia da sala rs como amei estudar com vooc , uma menina inteligente , linda , uma grande pessoa .. não tenho nem palavras para descrever o quanto gosto de vooc .. LA MEXICANA NO 3 B RS TE AMO GATA VOOC MORA AQUI ---> S2"

 
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