Amor doentio
Era uma vez uma garota que se apaixonou por um rapaz, mas nem tanto assim. Ela gostava da ideia de dar o seu coração a outra pessoa mais palpável, de viver uma paixão, em vez de viver de ilusão num amor impossível. Vamos chamá-la aqui de Giovanna. Esse garoto a quem ela se agarrou emocionalmente, vamos chamar de Daniel.
Giovanna trabalhava de atendente numa empresa terceirizada. Foi lá que ela o conheceu, pois entraram juntos na empresa. Os dois foram para setores diferentes, mas sempre se cruzavam nos corredores. Ele era carinhoso e gentil, e ela nunca havia sido tratada assim por algum rapaz. Ela se sentia feia por ser pluz size, mas não enxergava que ela é muito bonita, com um rosto delicado e um olhar meigo.
Com a amizade crescente, ela sentiu que algo a mais poderia acontecer. Ele a tratava como ela sempre quis ser tratada. Um belo dia, aconteceu o primeiro beijo. Giovanna se sentiu nas nuvens. Ele a pediu em namoro, deu-lhe uma aliança de compromisso. Mas por ser seu primeiro namorado, ela tinha medo de apresentá-lo aos pais.
Dois meses depois, Giovanna encontrou uma marca estranha no pescoço de seu namorado Daniel. Ele a havia traído com outra pessoa. Decepcionada, ela não sabia o que fazer. Um de seus amigos do trabalho, que a acompanhava até o metrô, pegou a aliança que Daniel deu para Giovanna e jogou longe. Todos diziam: já chega de sofrer por quem não te merece, Giovanna.
Enfim, ela tomou coragem e terminou o relacionamento. Mas, com a desculpa de manter uma amizade, ele continuava cercando-a. Ela, com o coração mole, foi se deixando levar por esse sentimento e pelos olhos azuis do garoto. Voltaram a se beijar na volta do trabalho. O horário dela era diferente do dele, mas ela fazia questão de esperá-lo para voltarem juntos. Essa foi sua rotina todos os dias, durante quase um ano.
Os dois não queriam assumir que voltaram a namorar. Ela, por medo de ser julgada pelos amigos. Ele, por outro motivo, desconhecido, mas até então ele usava a mesma desculpa dela, para manipulá-la. Aos poucos, ela foi querendo assumir para todos o que estava acontecendo. Contou para suas duas melhores amigas no trabalho, que a aconselharam a apresentá-lo para seus pais. Seria a prova definitiva que ele havia mudado e merecia seu amor.
Giovanna então conversou com Daniel e o convenceu: ele foi até a casa dela, pediu a mão dela em namoro para os pais, e deu uma nova aliança de compromisso. Com essa atitude, ela teve a certeza de que seria com ele que passaria o resto da vida. Mal sabia ela o que lhe esperava.
Numa tarde de sexta-feira, após um dia de trabalho, os dois foram juntos para a casa dele. Sozinhos, começaram a se beijar. O clima esquentou, e os dois fizeram amor. Era a primeira vez de Giovanna. Ele a tratou com todo o carinho que o momento pediu. Ela se sentia plena e feliz. Depois disso, foram passear no shopping, mas lá acabaram tendo uma briga, e eles terminaram.
Arrasada, Giovanna ficou esperando Daniel mandar mensagem, ligar para ela, fazer qualquer coisa para reparar o erro que cometeu. Todos os dias ela o observava de longe no emprego, mas ele parecia fingir que ela não existia. Ela tentou de tudo, até causar-lhe ciúmes, dizendo que estava saindo com outro homem. Aos poucos, os dois começaram a se aproximar de novo, e mais uma vez reataram.
Porém, a felicidade não durou muito tempo. O melhor amigo de Daniel foi demitido da empresa, e surgiu então uma suspeita: os dois eram próximos demais para uma simples amizade. Então descobriram: Daniel namorava o “melhor amigo” e Giovanna ao mesmo tempo; mas com o melhor amigo, ele já estava planejando morar junto.
Foi o fim definitivo do namoro. Giovanna se viu fazendo papel de trouxa todo esse tempo, mas não conseguia se livrar de Daniel. Mesmo depois de dispensá-lo, ele continuava perseguindo-a, com a desculpa de “manter uma grande amizade”. Ele continuava brincando com o coração da garota, e continuava com sua relação homoafetiva.
Hoje, os dois continuam tendo contato. Ele pediu as contas do emprego para morar junto com o namorado, mas permanece correndo atrás de Giovanna. Ele dá esperança, não larga o osso, e como já provou, é capaz de tudo para ter o que quer, seja lá o que for. Ela continua no jogo dele, agarrada a uma esperança de uma felicidade ao lado dele, que já foi mais do que provado que não vai existir, e ela não parece querer se livrar disso.
Esse é um grande exemplo, baseado numa história real, de relacionamentos doentios que não deveriam existir. Relacionamentos que machucam, que fazem sofrer, que torturam, mas de alguma forma, prendem ambos os lados envolvidos numa cilada sem fim. Esses relacionamentos me fazem refletir que o pior tipo de pessoa num relacionamento não é a que chega e depois vai embora, porque pelo menos esse tipo de pessoa liberta a outra dessa prisão emocional. A pior é aquela que mantém a outra pessoa presa, que não dá logo a carta de alforria, mas faz questão de a escravizar para que ela esteja disponível sempre que quiser um sexo casual, um momento de prazer.
Se você está envolvido (a) em alguma relação assim, faça um favor para si mesmo (a): LIBERTE-SE DE UMA VEZ. Algumas pessoas só estão interessadas em te usar como uma válvula de escape. Você não precisa se prestar a esse papel.
Giovanna trabalhava de atendente numa empresa terceirizada. Foi lá que ela o conheceu, pois entraram juntos na empresa. Os dois foram para setores diferentes, mas sempre se cruzavam nos corredores. Ele era carinhoso e gentil, e ela nunca havia sido tratada assim por algum rapaz. Ela se sentia feia por ser pluz size, mas não enxergava que ela é muito bonita, com um rosto delicado e um olhar meigo.
Com a amizade crescente, ela sentiu que algo a mais poderia acontecer. Ele a tratava como ela sempre quis ser tratada. Um belo dia, aconteceu o primeiro beijo. Giovanna se sentiu nas nuvens. Ele a pediu em namoro, deu-lhe uma aliança de compromisso. Mas por ser seu primeiro namorado, ela tinha medo de apresentá-lo aos pais.
Dois meses depois, Giovanna encontrou uma marca estranha no pescoço de seu namorado Daniel. Ele a havia traído com outra pessoa. Decepcionada, ela não sabia o que fazer. Um de seus amigos do trabalho, que a acompanhava até o metrô, pegou a aliança que Daniel deu para Giovanna e jogou longe. Todos diziam: já chega de sofrer por quem não te merece, Giovanna.
Enfim, ela tomou coragem e terminou o relacionamento. Mas, com a desculpa de manter uma amizade, ele continuava cercando-a. Ela, com o coração mole, foi se deixando levar por esse sentimento e pelos olhos azuis do garoto. Voltaram a se beijar na volta do trabalho. O horário dela era diferente do dele, mas ela fazia questão de esperá-lo para voltarem juntos. Essa foi sua rotina todos os dias, durante quase um ano.
Os dois não queriam assumir que voltaram a namorar. Ela, por medo de ser julgada pelos amigos. Ele, por outro motivo, desconhecido, mas até então ele usava a mesma desculpa dela, para manipulá-la. Aos poucos, ela foi querendo assumir para todos o que estava acontecendo. Contou para suas duas melhores amigas no trabalho, que a aconselharam a apresentá-lo para seus pais. Seria a prova definitiva que ele havia mudado e merecia seu amor.
Giovanna então conversou com Daniel e o convenceu: ele foi até a casa dela, pediu a mão dela em namoro para os pais, e deu uma nova aliança de compromisso. Com essa atitude, ela teve a certeza de que seria com ele que passaria o resto da vida. Mal sabia ela o que lhe esperava.
Numa tarde de sexta-feira, após um dia de trabalho, os dois foram juntos para a casa dele. Sozinhos, começaram a se beijar. O clima esquentou, e os dois fizeram amor. Era a primeira vez de Giovanna. Ele a tratou com todo o carinho que o momento pediu. Ela se sentia plena e feliz. Depois disso, foram passear no shopping, mas lá acabaram tendo uma briga, e eles terminaram.
Arrasada, Giovanna ficou esperando Daniel mandar mensagem, ligar para ela, fazer qualquer coisa para reparar o erro que cometeu. Todos os dias ela o observava de longe no emprego, mas ele parecia fingir que ela não existia. Ela tentou de tudo, até causar-lhe ciúmes, dizendo que estava saindo com outro homem. Aos poucos, os dois começaram a se aproximar de novo, e mais uma vez reataram.
Porém, a felicidade não durou muito tempo. O melhor amigo de Daniel foi demitido da empresa, e surgiu então uma suspeita: os dois eram próximos demais para uma simples amizade. Então descobriram: Daniel namorava o “melhor amigo” e Giovanna ao mesmo tempo; mas com o melhor amigo, ele já estava planejando morar junto.
Foi o fim definitivo do namoro. Giovanna se viu fazendo papel de trouxa todo esse tempo, mas não conseguia se livrar de Daniel. Mesmo depois de dispensá-lo, ele continuava perseguindo-a, com a desculpa de “manter uma grande amizade”. Ele continuava brincando com o coração da garota, e continuava com sua relação homoafetiva.
Hoje, os dois continuam tendo contato. Ele pediu as contas do emprego para morar junto com o namorado, mas permanece correndo atrás de Giovanna. Ele dá esperança, não larga o osso, e como já provou, é capaz de tudo para ter o que quer, seja lá o que for. Ela continua no jogo dele, agarrada a uma esperança de uma felicidade ao lado dele, que já foi mais do que provado que não vai existir, e ela não parece querer se livrar disso.
Esse é um grande exemplo, baseado numa história real, de relacionamentos doentios que não deveriam existir. Relacionamentos que machucam, que fazem sofrer, que torturam, mas de alguma forma, prendem ambos os lados envolvidos numa cilada sem fim. Esses relacionamentos me fazem refletir que o pior tipo de pessoa num relacionamento não é a que chega e depois vai embora, porque pelo menos esse tipo de pessoa liberta a outra dessa prisão emocional. A pior é aquela que mantém a outra pessoa presa, que não dá logo a carta de alforria, mas faz questão de a escravizar para que ela esteja disponível sempre que quiser um sexo casual, um momento de prazer.
Se você está envolvido (a) em alguma relação assim, faça um favor para si mesmo (a): LIBERTE-SE DE UMA VEZ. Algumas pessoas só estão interessadas em te usar como uma válvula de escape. Você não precisa se prestar a esse papel.
"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida." Provérbios 4:23