Nessa nova fase de contos, os personagens vivem nas redondezas de Glen St Mary. Não são contos da família Blythe, como o título dá a entender, mas de pessoas que os conhecem. Alguns gostam da família, outros não. Mas eles sempre acabam citando o Dr. ou a Sra. Blythe, ou algum dos filhos de Ingleside.
As histórias não são ruins. O que estragou minha experiência com o livro foram dois pontos muito importantes:
- A decepção com o livro anterior;
- A narração maçante da autora, com excesso de descrições que poderiam ser resumidas para que as histórias fossem mais dinâmicas;
- Contos extremamente longos, com 20, 30, até 40 páginas. O livro tem quase 300 páginas e apenas 10 contos.
Juntando esses dois pontos, acabei ficando saturada desses contos. Isso fez com que eu demorasse meses para terminar um livro de pouco mais de 200 páginas.
A única história que eu posso afirmar que me prendeu e que ficou gravada na minha memória foi “A Criança Tolhida”, que conta a história de um menino órfão que estava sob a tutela de um tio muito rico e doente que, ao falecer, deixou em seu testamento que ele deveria passar um tempo na casa de todos os demais tios e quem ele escolhesse para ficar, teria o direito a receber um valor mensal que cobriria seus gastos. Mas nenhum desses tios realmente gostava do menino. Até que, acidentalmente, ele acaba indo parar numa casa no interior e o dono dela era justamente seu pai desaparecido.
Quando finalmente cheguei ao fim do livro, senti como se tivesse tirado um peso das costas. Até compartilhei um vídeo comemorando nas redes sociais. Infelizmente, a experiência com ele não foi das melhores.
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