Um amor platônico.

Ela o olhava involuntariamente, perguntando-se o que havia nele que a atraía tanto. Ele não era o tipo de homem que ela achava lindo, mas apesar disso, achava lindo cada detalhe de seu rosto. Os cabelos, ele usava um penteado que ninguém mais usava, e que ela amava. Os olhos, tinham um brilho e um magnetismo que a deixava fascinada. O sorriso, era angelical. Ela desejava ser o motivo da felicidade dele, mas pensava não ter o direito de viver uma felicidade mútua ao seu lado.
Eles se falavam antes, mas agora, ela tinha dificuldade de falar com ele. A timidez aumentava quando ela sentia que ele a olhava. As raras vezes que ela tomava coragem de ir cumprimentá-lo, todas as palavras sumiam-lhe da mente.
Muitas pessoas notavam o brilho nos olhos dela ao vê-lo, mas ele não notava. Para ele, ela era apenas uma conhecida, uma amiga, não se sabe ao certo. Ela não sabia nem disfarçar o sorriso ao ouvir seu nome, e ele ao ouvir o nome dela, associa-o a outra pessoa.
Ela o ama, desde a primeira vez que pôs os olhos nele. Ela vive sozinha esse amor de mão única, que talvez nunca possa ser correspondido.