Novelas Mexicanas #3 - O que a vida me roubou
Imagem: Blog do Lago |
Olá, pessoal! Tudo bem com vocês?
Vim aqui falar sobre a primeira novela que assisti na Amazon Prime Video, que é a “O que a vida me roubou”. Até mesmo porque, depois de assistir Teresa, é óbvio que eu fiquei com vontade de ver mais novelas com a Angelique Boyer e o Sebastian Rulli.
A novela foi produzida entre 2013 e 2014 por Angelli Nesma Medina, e conta, além do casalzão que eu já citei, com Luis Roberto Guzmán,Osvaldo Benavides, Daniela Castro, Sergio Sendel, Rogelio Guerra, Eric del Castillo, entre outros grandes nomes.
A trama gira em torno do triângulo amoroso entre Monserrat (Angelique Boyer), Alejandro (Sebastian Rulli) e José Luis (Luis Roberto Guzmán), e de todas as tragédias que podem acontecer para tirar algo dos protagonistas. No começo da novela, Monserrat namora com José Luis, mas escondida da família, pois sua mãe não aceitava que ela se casasse com um homem pobre. Acaba que Graciela (Daniela Castro) acaba conseguindo separar o casal e vende a própria filha para Alejandro. Eles se casam, e quando Monserrat descobre a negociação que aconteceu por trás dela, fica revoltada. Porém, mesmo em meio às brigas e desentendimentos, ela acaba se apaixonando por seu esposo, e aos poucos esquecendo seu primeiro amor.
Essa novela, no mesmo nível que eu gostava, eu passava raiva demais. Algumas atitudes que o Alejandro teve acabaram tendo aquela famosa “passada de pano” por ele ser o protagonista, como por exemplo ter forçado Monserrat a ter relações sexuais com ele, além do sentimento de posse e de domínio, tratando-a como um objeto, como se fosse sua propriedade e se negando a dar o divórcio e a liberdade que ela queria no começo. A Monserrat mentindo sobre o José Luis também não foi uma atitude que eu tenha gostado. José Luis insistindo em algo que a Monserrat já havia deixado claro que não queria mais, foi outra coisa que me irritou muito. O Alejandro, ao descobrir a mentira, expulsar Monserrat e renegar o próprio filho, além de inventar de colocar a rival da esposa como mulher ao seu lado, é outra coisa que não consegui engolir. Porém, tudo isso era necessário para o desenrolar da história.
Os momentos que eu mais gostei foi quando o Alejandro deu o divórcio para a Monserrat, após o nascimento do bebê, para que ela tivesse a liberdade de escolher entre ele e o José Luis, o momento em que o Demetrio (Osvaldo Benavides) se regenera, se torna um homem responsável e se apaixona pela Josefina (Verónica Jaspeado), e o re-encontro entre Monserrat e Alejandro, depois de sete anos, tempo em que ele esteve em coma e ela achou que ele estava morto.
Achei uma novela muito longa, e apesar de sempre ter algo novo a ser revelado, por vezes fiquei cansada de assistir. Por esses dois motivos, demorei um bom tempo para conseguir terminá-la. E o fim, na minha opinião, foi um tanto quanto decepcionante. Poderiam ter feito algo a mais, após aquela cena final, como uma cena no futuro, de uma vida feliz entre os personagens principais. Mais uma novela mexicana que não soube fazer um desfecho memorável.