Confesso que, da primeira vez que tentei ler O Grande Gatsby, a leitura não me prendeu, e acabei abandonando a leitura. Talvez não fosse o momento certo para apreciar essa grande obra de Fitzgerald.
Jay Gatsby era, para muitos, um homem milionário, dono de uma imensa mansão e o anfitrião das noitadas em West Egg, Nova York. Mas ninguém sabia ao certo sua história: de onde surgiu, o que fazia da vida, como se tornou tão rico, etc. Especulações existiam em toda a parte, mas ninguém sabia realmente quem era Gatsby de verdade. Nem sequer ele mesmo.
Apaixonado por Daisy Buchanan desde a época em que eram namorados, antes dele partir para a guerra, Gatsby alimenta a ilusão de um dia poder tê-la novamente em seus braços, e nos cinco anos que passou longe de sua amada, lutou e fez de tudo para que, quando o tão esperado encontro acontecesse, ela se surpreendesse com tudo o que ele tinha.
Daisy, casada com Tom, permitiu-se viver esse breve romance. Ela sabia que seu esposo também vivia uma relação extraconjugal. Contudo, os rumos da história começaram a se tornar violentos e sombrios.
O Grande Gatsby é uma crítica à sociedade abastada da década de 1920, em que as pessoas não se importavam com as consequências de seus próprios atos, usavam umas às outras e não sentiam nenhum remorso, nem sabiam o verdadeiro significado de amizade. Mas, olhando com a perspectiva dos dias de hoje, também é uma crítica à idolatria e à obsessão que algumas pessoas criam em cima de outras. Gatsby colocou Daisy em um pedestal, imaginava-a imaculada, dona e senhora do seu amor e da sua felicidade, ao ponto de aceitar tudo em nome daquela fantasia. E isso causou sua ruína.
Enfim, essa obra conta uma história triste, conturbada e emocionante. Cheia de intrigas, adultérios, luxo, glamour e caos. É, definitivamente, uma leitura que enriquece, dá lições de vida e que nos faz refletir sobre coisas que são aparentemente banais, mas que mostram verdadeiramente nosso caráter.
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