Resenha #19 | O Código Da Vinci

Autor: Dan Brown
Gênero: Ficção
Nacionalidade: Norte-americana
Título original: The Da Vinci Code
Tradução: Celina Cavalcante Falck-Cook
Editora: Arqueiro
Nota: 9/10





O fascinante livro que abriu as portas do sucesso literário para Dan Brown, O Código da Vinci conta a aventura de Robert Langdon, um professor universitário de arte especialista em simbologia religiosa, ao acabar sendo envolvido no assassinato de ninguém menos que o curador do museu do Louvre, Jacques Saunière.

A história começa com uma palestra que Langdon está dando na França. De madrugada, ele é convocado pela polícia francesa a ir até o Louvre, o local do crime. Lá, ele conhece a criptógrafa Sophie Neveu, que é neta de Saunière. Acusado injustamente do assassinato do curador, ele e Neveu fogem e vão em busca das pistas deixadas pelo homem, tentando decifrar o que ele escondia e quem o matou.

As pistas deixadas por Saunière tinham a ver com as obras de Da Vinci, a teoria do casamento entre Jesus e Maria Madalena e sua simbologia sexual. Nessas investigações, descobre-se que ele possuía o mais alto escalão da fraternidade chamada Priorado de Sião, que teve como líderes pessoas de renome, como o próprio Da Vinci, Isaac Newton e Victor Hugo. Esse Priorado tinha como finalidade guardar “o maior segredo da humanidade”: o túmulo de Maria Madalena e a comprovação da teoria tão estudada pelos simbologistas como Langdon.

O livro é muito bem escrito e instigante. Demonstra uma grande inteligência, pois a todo momento os personagens precisam decifrar enigmas e códigos, muitas vezes de duplo sentido. É necessário ter muita capacidade intelectual para criar essas situações. Ele é prazeroso de se ler, mas não ganha meu dez por uma simples razão: a carga espiritual que ele traz.

Vou me explicar. Como vocês sabem, sou cristã, e as teorias que esse livro trazem como verdade, mesmo sendo uma ficção, trazem uma grande convicção. Por conta disso, em alguns momentos senti essa opressão espiritual, e cheguei a cogitar interromper a leitura. Contudo, em oração, senti paz e entendi que a minha fé deve estar acima de qualquer história fictícia.

Em suma, é uma história sensacional, genial, com um final que excede qualquer expectativa.