Estamos vivendo um mês revolucionário; a população brasileira, inconformada com a corrupção, o absurdo de impostos, inflação e nada de retorno, achou a gota d'água para explodir, como na 1ª Guerra Mundial: o aumento do preço das passagens. Aqui em São Paulo/SP, a passagem já estava absurdamente cara para um sistema de transporte tão ineficiente (R$3), e a decisão do aumento para R$3,20 foi surpreendentemente o motivo-chave para o início das manifestações virtuais irem às ruas. Sim, é uma bola de neve que está gigante.O povo saiu às ruas pacificamente, os policiais reagiram com violência. Notoriamente, estão tão despreparados quanto os estudantes para o vestibular e o mercado de trabalho. Em abril, tivemos a greve dos professores, mas esse movimento é mais abrangente, não envolve apenas a educação.
É engraçado ver como algumas pessoas se posicionam em relação a isto. Meu pai mesmo tem uma opinião peculiar, notada em qualquer pessoa que assiste os telejornais manipuladores de informação: "Esses manifestantes são todos uns vândalos. Tem que 'meter o cacete' neles.". Triste, não é? A baixaria não para por aí: houveram notícias de que policiais depredaram suas próprias viaturas, para que saíssem em manchetes que manifestantes se disfarçaram de policiais para prática de tais atos, e também que pessoas associadas a partidos políticos estavam fazendo baderna no meio dos manifestantes, para que os pacíficos fossem pré-julgados como exatamente o que meu pai disse.
Mais engraçado ainda são alguns "cristãos" que se posicionam contra as manifestações. Cristão que pensa (não o que é manipulado pelos falsos ungidos do Senhor) não fica contra o povo, mas o apoia em oração, e se pode, ainda está de corpo presente neste exército chamado povo brasileiro. Afinal de contas, também somos cidadãos!Em contrapartida, vemos um número cada vez maior de mobilizados pelo movimento, divulgando, acordando para a nova realidade: o povo fará uma revolução neste país! Eu creio! Inclusive, também há notícias de brasileiros e estrangeiros fora do país, como na Alemanha e Irlanda (entre muitos outros), que também estão se manifestando em apoio. #VivaLaRevolución















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