Me lembro que certa vez, num tipo de escola dominical, tínhamos que realizar uma pregação lá na frente, pra treinar aquilo.
Eu decidi ser um dos primeiros, para passar aquele nervosismo logo e poder "curtir" as pregações que viriam. Realizei a minha de forma simples, orei antes de começar e após o término do que tinha a falar. Bateram palmas as pouco menos de 15 pessoas da sala e me sentei.
Pessoas foram para a frente, oraram, pregaram, oraram, voltaram. Passou nisso até uma moça ir à frente na sala. Dava para ver um nervosismo intenso nela. Então ela iniciou a pregação dela. Foi de forma extremamente rápida, não passou de 2 minutos. Muito nervosa, não conseguiu fazer o que tinha se proposto a fazer lá na frente. Uns segundinhos separaram os entreolhares das pessoas que estavam na sala, enquanto ela, sem graça lá na frente abaixou a cabeça e orou.
E ali, na frente de todos, ela orou a Deus pedindo perdão pela "falha", pela falta que havia cometido em não ter feito aquilo que havia se proposto direito. Ela repetiu diversas vezes o desejo por ser perdoada, era possível ver como a tristeza havia tomado conta dela, por conta daquilo.
Eu não tenho a menor ideia do que essa moça pregou naquele dia, preciso dizer. Mas a imagem dela se prostrando a Deus, daquela forma foi de muito aprendizado para mim. Eu percebi uma sinceridade que em muitas vezes eu não tive enquanto me coloquei a orar. E ela apenas "chorou" pedidos de perdão ali. E ainda assim foi muito superior a mim.
"Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente." Mateus 6: 6 |
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