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quinta-feira, 7 de setembro de 2017

7 de setembro e uma independência fajuta



Hoje é dia 7 de setembro, dia da independência do Brasil. Dizem que a famosa frase, "Independência ou morte", foi proclamada nesse mesmo dia, em 1822, pelo então príncipe-regente Dom Pedro I. Hoje é feriado nacional, mesmo assim trabalhei. Hoje era dia de comemorar, mas não sei. 

Não sei qual o motivo de se comemorar. A nossa história fajuta de independência, na verdade, só aconteceu porque Dom Pedro I estava com dor de barriga, e ele não gritou independência ou morte, apenas declarou que ficava no Brasil, desobedecendo a corte de Portugal.

Para piorar a situação, tivemos em nossa história duas ditaduras, a Vargas e a Militar. Antes da primeira, tínhamos uma monarquia que dizem que até ia bem das pernas, mas que sofreu um 'golpe' dos defensores da 'República' como forma de governar. Declarada a República em 1889, nos tornamos a famosa "República do Café com Leite", pois só eram eleitos candidatos paulistas ou mineiros. Até que Getúlio Vargas apareceu e deu um golpe de Estado. Anos depois, quando decidiu "sair do poder", conseguiu eleger o seu candidato à presidência, e ainda por cima conseguiu se re-eleger.

Na ditadura militar, foram mais de 20 anos de repressão da imprensa e da expressão, em qualquer esfera, quando contrária ao regime. Vários militares assumiram o cargo de "presidentes" do Brasil, a corrupção correndo solta, e um "milagre econômico" baseado em números fajutos, inventados pelo governo como forma de oficializar uma grande mentira. Pessoas eram torturadas e mortas, ou estão desaparecidas até hoje, graças a esse período.

E depois da ditadura militar? Já foram DOIS impeachments, vários escândalos de corrupção, dentre eles a Lava Jato, a mais famosa de todos os tempos. Há apenas alguns dias dos 195 anos de independência, foi descoberto apenas R$ 51 MILHÕES num apartamento, dinheiro esse desviado em um esquema de corrupção da Caixa Econômica Federal pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima. Dinheiro esse que poderia estar sendo investido na saúde, na educação, na segurança pública, no transporte, que são tão precários neste país, mas que está servindo apenas para encher os bolsos desses urubus, enquanto nós perdemos nossos direitos trabalhistas e sociais, cada dia mais.

Mas hoje seria dia de comemorar. Desfile militar em Brasília, Esquadrilha da Fumaça e desfiles de fanfarras espalhados pelo país que, em crise, sofre e pena com milhões de desempregados e uma corja de ladrões no poder. Será mesmo que tenho motivos para comemorar a independência?

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Tag Melhores Amigas, com Amanda Lima | Canal Me Acorda

Olá, pessoal!!

Neste mês de abril, além do meu aniversário, também é aniversário do meu canal, o Canal Me Acorda! E como estamos fazendo UM aninho, eu decidi tirar a poeira e as teias de aranha dele com um vídeo mega especial, com a minha melhor amiga, minha magrela preferida, Amanda Lima!

Aqui vai o vídeo que foi postado no dia 30 de março! Não se esqueçam de comentar, curtir, compartilhar e se inscrever no canal, porque lá vocês vão conhecer um lado meu que nem eu mesma sabia que existia.



sexta-feira, 31 de março de 2017

O tédio da correria

Este texto foi escrito originalmente em novembro de 2014 (clique aqui para ver o texto original), e re-escrito para o blog.




Numa cidade como São Paulo, a correria é algo monótono. Se pararmos para prestar atenção no que ocorre ao nosso redor, perceberemos que o agito já não é tão dinâmico. Estamos tão acostumados a essa "vida agitada" que novidade mesmo é quando está tudo calmo, tranquilo, sem trânsito e sem pessoas correndo para todos os lados. Isso geralmente ocorre na última semana do ano e na primeira do ano seguinte, quando todos estão viajando, e até vira notícia no SPTV.



Na Rua Vergueiro, que mais parece avenida, por volta das 9h50 da manhã, o termômetro marcava 21ºC. No relógio de rua sempre há alguma publicidade. Naquele 7 de novembro, o famoso Maracugina - aquele que te deixa calminho, calminho... - dividia espaço com a costumeira vlogger que faz tutoriais de maquiagem no YouTube. Digo costumeira porque, durante meses, vi todos os dias o rosto bonito daquela mulher estampado no mesmo lugar.
Aliás, alguém tem que explicar como pode uma via tão extensa quanto a Rua Vergueiro, com mais de 9 quilômetros, que começa no bairro da Liberdade, no centro, e termina no Sacomã, na Zona Sul, que passa em bairros importantes como Paraíso e Vila Mariana, que dá acesso às vias mais conhecidas da região, como Av da Liberdade, Av Dr Ricardo Jafet, Rua Santa Cruz, Av Dr. Gentil de Moura e Av Presidente Tancredo Neves, que tem seu acesso por 5 estações de metrô, sendo 4 da linha 1 azul:  São Joaquim, Vergueiro, Paraíso, Ana Rosa, e uma da Linha 2 – Verde: Chácara Klabin, pode ser chamada de RUA. Qual é o critério para denominar se uma via é rua, avenida, estrada? Perto da minha casa existe uma “ruela” que tem por nome Av Barro Branco. Vai entender.

Bom, vamos continuar as descrições daquele dia. O frio que eu estava sentindo foi se dissipando quando estrategicamente me posicionei em pontos onde batia um pouco de sol. É reparável o tédio que qualquer pessoa sente ao parar e observar aquela correria de pessoas que passavam com destino à faculdade, ao trabalho, ao Centro Cultural, etc. Em meio ao estresse do cotidiano, fumantes buscam se acalmar ingerindo fumaça tóxica, soltando ao vento e atingindo o rosto de quem está atrás, como se ninguém se incomodasse com aquilo. A correria é egoísta e não se importa com o próximo.

Dez minutos se passaram. O termômetro passou a marcar 22º C. Ciclistas passavam aos montes, e carros então... nem se fala. Mas dois fatos chamaram a atenção. O primeiro, um carro daqueles pequenos, esses compactos mesmo que estão em todos os lugares hoje em dia, numa cor bem exótica: laranja metálico. É um pouco difícil encontrar carros nessa cor, já que a maioria são pratas, pretos, brancos, cinzas, e os mais ousados são vermelhos ou amarelos. De vez em quando ainda aparece um verde ou azul – geralmente escuro. Mas laranja metálico? É realmente muito bonito. O segundo, a quantidade de táxis às 10h. Não fazia ideia de quantos desses veículos circulavam naquela região e naquele horário. Lembrando que na época não existiam ainda nem UBERs nem táxis pretos.

Eu sequer se perceberia tais excentricidades nessa tão grande cidade, se não se tivesse que parar a minha própria correria – por uma causa didática, pois foi para uma aula de jornalismo – e largar o medo da rua - aquela velha e básica insegurança que todos sentem numa cidade grande - e observar o que eu não conhecia bem.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Por que eu não gosto do Carnaval



Feriado é bom, é tempo de descanso e de fugir um pouco das responsabilidades em busca de lazer. Mas existe algo peculiar com o carnaval. São vários dias em que as pessoas se dedicam a fazer tudo o que já fazem normalmente, mas em maior intensidade e escala. Sexo, bebidas, drogas, lixo nas ruas, tudo em prol de uma falsa alegria, que vem e passa.

Na televisão, só se fala de bloco de rua, escola de samba e desfiles mega produzidos. Rainhas de bateria sempre são musas famosas, do corpo escultural, que passam quase uma hora seminuas numa avenida, dançando e se exibindo. Os temas dos sambas são variados, ao menos nisso existe algum proveito: é necessário estudar o tema para criar a letra. Porém, ao final, ninguém se lembra dela, já que o foco foi apenas beber até cair, transar até acabarem as camisinhas (isso se e quando as usam) e admirarem belos corpos, tanto masculinos quanto femininos.

E o que falar dos trios elétricos e dos blocos de rua? Muita sujeira envolvida, já que o povo brasileiro conseguiu manter por séculos o hábito de ser porco, que veio dos portugueses da Idade Média, e parece não querer abdicar de tamanha herança. Copos plásticos, papel higiênico, cacos de vidro, garrafas e latas de cerveja, vinho e várias outras bebidas alcoólicas, todos espalhados pela cidade. Cheiro de urina em cada esquina. Moradores revoltados porque não podem mais ter uma noite de sossego, se escolhem ficar em casa e dormir ou assistir um filme legal em família. Cenas muitas vezes explícitas de sexo em becos e ruas pouco movimentadas. E ai de uma criança que passe por ali, por ser caminho de casa ou porque quis ir ao mercadinho comprar doce.

E as crianças - as que são feitas nessa época do ano? São as que vão lotar as maternidades no fim do ano, entre setembro e novembro. O sistema público de saúde já é péssimo, imagina nessas épocas do ano? Fora os pré-natais, muitas adolescentes e jovens grávidas sem ao menos se lembrarem do rosto do pai de seus filhos.

Viram só? Não foi preciso nem ao menos envolver religião para descrever como o Carnaval é maléfico (ou o ser humano?). Tudo o que devemos desejar é um bom carnaval, mas sabemos que não será.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Feliz 2017... Feliz cada dia!



Mais um ano se inicia. Comemoramos com a família, com os amigos, mas muitas vezes esquecemos que estamos comemorando um 2017 depois de Cristo. As pessoas fazem simpatias, crendices, toda sorte de "mandingas", e esquecem que há 2017 anos, Jesus Cristo colocou os pés neste mundo, morreu e ressuscitou, para que nEle possamos ter uma nova vida, e como então as mesmas coisas se repetem todos os anos?

Jesus quer ser SENHOR dos nossos dias. Ele quer que confiemos nEle, e não em "lentilha para dar sorte", "pular sete ondas", "comer sete uvas", "usar tal cor para atrair tal coisa", etc. Essas coisas são feitas todos os anos e nada muda. Jesus quer mudar sua vida, sua história, seus dias. Afinal de contas, Deus não conta seus anos, mas seus dias. "Basta a cada dia o seu próprio mal". Viva cada dia como se Jesus fosse voltar hoje.

Tudo o que eu desejo nesse 2017 é um feliz amanhã. Um feliz depois de amanhã. Um feliz cada dia.


Com Jesus.


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Se quiser ouvir o culto de 01/01/2017 da Igreja Presbiteriana do Brasil no Ipiranga, que inspirou este texto, o áudio está disponível no link:

http://ipbi.com.br/site/messagetypes/sermoes-em-mp3/

 
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