... Cansa fazer tudo certinho, tentar ao máximo não magoar ninguém, fazer de tudo por uma pessoa que nem ao menos agradece. O pior de tudo é ser chamado de falso sem ter feito nada, ou se esforçar em manter uma amizade que vivia só de aparência, ou manter um relacionamento apenas por status. É triste acabar? É, sem dúvida. Mas é melhor do que tentar evitar o inevitável.

... aprendi que nós mesmos escolhemos nosso destino, e que por esse motivo, devemos ter cuidado com nossas escolhas. Aprendi também que temos as nossas próprias escolhas, mas as escolhas dos outros interferem na nossa vida. Aprendi que as pessoas que mais amamos são aquelas que mais nos magoam justamente porque esperamos mais delas do que elas podem fazer por nós. Aprendi que, além de Deus, não há nada nem ninguém justo, e isso é extremamente ruim, principalmente para mim que tanto clamo por justiça. Aprendi que podemos ter o que queremos, mas nem sempre o que queremos é o melhor para nós. Aprendi a lidar com a dor e a superá-la com garra e determinação. Aprendi um pouco do que é viver, mas ainda não aprendi a viver. E acho que só vou ter terminado de aprender quando eu morrer.

A paixão é um jogo perigoso que, com o tempo, nos machuca, mesmo que aos pouquinhos. Traz momentos de euforia total, nos quais achamos que estamos felizes, mas aí vem a decepção, que traz mais uma feridinha no nosso coração, que fica difícil curar. Muitas vezes é confundida com amor, a parte mais perigosa do jogo da paixão.
A atração é uma brincadeira de adulto mais perigosa que a paixão. É fogo passageiro, que vem do nada e some no nada, como se nunca tivesse existido. É o que uma amiga minha chama de "Encanto Sobrenatural". É algo que nos atenta até o fim para que nos entreguemos e quando o fazemos, acaba. E mais rápido do que a gente pensa.
A raiva é um momento de puro estresse, no qual também é passageiro. É como a atração mas leva mais para a violência do que pro "relacionamento amoroso" com aquela pessoa. É um instante de ódio.
O amor é algo difícil de ser percebido e definido por palavras, pois nosso coração conhece apenas a paixão, e a confunde com amor. Amor não é um jogo perigoso, e sim um sentimento importante, que não acaba por nada.

Calar sobre sua própria pessoa é humildade
Calar sobre os defeitos dos outros é caridade
Calar quando a gente está sofrendo é heroísmo
Calar diante do sofrimento alheio é covardia
Calar diante da injustiça é fraqueza
Calar quando o outro está falando é delicadeza
Calar quando o outro espera uma palavra é omissão
Calar e não falar palavras inúteis é penitência
Calar quando não há necessidade de falar é prudência
Calar quando Deus nos fala ao coração é silêncio
Calar diante do mistério que não entendemos é sabedoria.