Gugu e os caça-cliques da internet - uma reflexão
Ontem recebemos a triste notícia da morte do apresentador Gugu Liberato. Foram algumas horas de tensão, em que alguns portais de notícias na internet se adiantaram em divulgar o que ainda não havia sido confirmado nem pela família, nem pela assessoria dele, menos ainda pelos médicos que o estavam atendendo.
Como uma pessoa formada em jornalismo, sei bem que muitas vezes temos que, quando uma fatalidade dessas acontece, já vamos deixando pronta a reportagem sobre o óbito da pessoa pública, fazendo uma retrospectiva sobre sua vida. Porém, a irresponsabilidade e a insensibilidade está em publicar antes, inclusive, da confirmação médica. E alguns famosos, inclusive, caíram nessa “fake news”.
Essa reflexão escrevo como jornalista formada. A morte de alguém não é algo que se deseje ter a primazia da notícia, o furo da reportagem. Muito pelo contrário. Deveria ser algo que fazemos por obrigação, torcendo para que não precisemos publicá-la, pedindo a Deus para que seja uma redação engavetada. Precisamos ser humanos, acima de sermos jornalistas, criadores de conteúdo ou simplesmente caça-cliques na internet.
A atitude desses portais só me fazem pensar em quão atual é a Bíblia, que diz em Mateus, capítulo 24, versículo 12: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará”. O amor ao próximo, aos familiares, aos amigos, aos fãs e admiradores do trabalho do Gugu, não existiu.
Hoje, o clima é de luto no Brasil. Gugu fez parte da infância, da vida de todos nós, e da história da TV brasileira. Os portais realmente sérios fizeram seu papel, noticiaram com respeito e no tempo devido. Porém, graças aos irresponsáveis, sentimos duas vezes a mesma dor, como bem declarou Ticiane Pinheiro em suas redes sociais. Que possamos tirar uma lição de tudo isso.
Como uma pessoa formada em jornalismo, sei bem que muitas vezes temos que, quando uma fatalidade dessas acontece, já vamos deixando pronta a reportagem sobre o óbito da pessoa pública, fazendo uma retrospectiva sobre sua vida. Porém, a irresponsabilidade e a insensibilidade está em publicar antes, inclusive, da confirmação médica. E alguns famosos, inclusive, caíram nessa “fake news”.
Essa reflexão escrevo como jornalista formada. A morte de alguém não é algo que se deseje ter a primazia da notícia, o furo da reportagem. Muito pelo contrário. Deveria ser algo que fazemos por obrigação, torcendo para que não precisemos publicá-la, pedindo a Deus para que seja uma redação engavetada. Precisamos ser humanos, acima de sermos jornalistas, criadores de conteúdo ou simplesmente caça-cliques na internet.
A atitude desses portais só me fazem pensar em quão atual é a Bíblia, que diz em Mateus, capítulo 24, versículo 12: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará”. O amor ao próximo, aos familiares, aos amigos, aos fãs e admiradores do trabalho do Gugu, não existiu.
Hoje, o clima é de luto no Brasil. Gugu fez parte da infância, da vida de todos nós, e da história da TV brasileira. Os portais realmente sérios fizeram seu papel, noticiaram com respeito e no tempo devido. Porém, graças aos irresponsáveis, sentimos duas vezes a mesma dor, como bem declarou Ticiane Pinheiro em suas redes sociais. Que possamos tirar uma lição de tudo isso.
Foto: Edu Moraes / Record TV - Publicada pelo portal Revista Quem, noticiando o falecimento do apresentador