O grande Caos chamado Brasil
Prende e solta https://t.co/aSN4PmJ1yy pic.twitter.com/2V0v67LDJs— Humor Político (@HumorPoliticobr) 9 de julho de 2018
Neste domingo (08/07) presenciamos uma verdadeira salada judicial. De repente, sai um mandato de soltura expedido pelo desembargador do TRF-4 de plantão no dia, Rogério Favreto, sob a justificativa da pré-candidatura à eleição para a presidência da República do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A partir de então começou o cabo-de-guerra. O juiz Sérgio Moro, de férias, alega que o desembargador não tem competência para conceder a liberdade para Lula. Favreto, então, emitiu mais uma vez o habeas corpus. O Ministério Público Federal teve que intervir, solicitando a reconsideração sobre essa decisão. Então, o desembargador João Pedro Gebran Neto, que é relator dos processos da Lava Jato, determinou que a ordem de Favreto não seria cumprida. Este, então, decidiu apelar: emitiu uma ordem de soltura e determinou o prazo de UMA HORA para que o ex-presidente fosse liberto. Contudo, o presidente do TRF-4, Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, bateu o martelo: Lula continua preso.
Foi descoberto também que esse desembargador que tanto insistiu na liberdade de Lula era filiado ao PT por 19 anos, tornando claras as intenções dele de se utilizar de seu poder jurídico para beneficiar, por questões ideológicas, alguém que foi condenado por cometer crimes contra o país.
Uma das coisas mais tristes desse cenário é que percebemos que não podemos confiar nem em nossos magistrados. É inquietante saber que, para benefício de um ex-presidente que tem se mostrado corrupto e implacável, nossa justiça pode ser célere; mas para o cidadão comum, não existe essa preocupação. Tantos trâmites são impostos na burocracia de nosso sistema judiciário que se torna desgastante entrar com qualquer ação. Porém, aparentemente, para uma figura como Lula, não existe “fila de espera” ou mesmo burocracia. Tudo é rápido, eficaz.
Outro fato vergonhoso para nosso país é ver que nossos juízes simplesmente fizeram uma grande farra nos noticiários, indo e voltando atrás nas decisões tomadas, como literalmente aquela brincadeira de cabo-de-guerra. Sujamos mais uma vez a nossa imagem diante do mundo com essa palhaçada. É por essas e outras que a população anda saturada de ouvir falar de assuntos políticos. Porque esse grande caos chamado Brasil não nos deixa ter orgulho de nossos representantes. Só nos resta o futebol mesmo.