Hoje (19/10), logo de manhã, liguei meu computador e abri o Google Chrome. Com o quê eu dou de cara? Claro, com o Doodle homenageando o centenário do grande "poetinha", Vinícius de Moraes.
Segundo o site no qual pesquisei sua biografia, ele nasceu em 1913, em plena era pré-modernista, e na Semana de 1922, ele já escrevia seus versos. Compositor, poeta dos mais talentosos, formado em Direito, etc. Faleceu em 1980, de edema pulmonar, mas até praticamente o último suspiro, criou.Quer uma amostra do que ele fez?
Poema retirado da página DaLíngua Portuguesa, no Facebook:
Soneto de Fidelidade
Vinicius de Moraes
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.
O cara era fera! Palmas para ele!
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