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terça-feira, 4 de abril de 2017

Resenha #16 | O Diário de Anne Frank

Título: O Diário de Anne Frank – edição definitiva por Otto Frank e Mirjam Pressler
Autor: Anne Frank
Gênero: Diário, Biografia, Relatos de Guerra
Nacionalidade: Holandesa
Título original: Het Achterhuis
Tradução: Alves Calado
Editora/Edição: Best Seller, edição Best Bolso, 21ª edição
ISBN: 978-85-7799-000-9
Nota: 10/10



Esta não é a primeira vez que eu li O Diário de Anne Frank. Quando o li pela primeira vez, em 2013, eu tinha 17 anos. De cara me apaixonei pela história e me identifiquei com ela. Minhas primeiras considerações sobre o livro estão nesta postagem de 2013. Hoje, com quase 21 anos, com uma cabeça um pouco mais madura e crítica, e conhecendo a história completa e sem cortes, me faz ser ainda mais fã dessa obra.

Este livro na verdade é o diário de uma menina adolescente chamada Anne Frank e escrito entre 12 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944. Dentre os relatos sensíveis do que se passa na cabeça de uma menina que está crescendo, também existem notícias sobre vários momentos da Segunda Guerra Mundial, como o seu país, a Holanda, estava envolvida na guerra, e como era a vida dentro de um esconderijo secreto para pessoas judias, que estavam tentando sobreviver ao maior holocausto antissemita da História.

Escrito de forma muito bem organizada para uma menina entre 13 e 15 anos, Anne relatava o que se passava dentro do seu coração, o que torna o livro emocionante do início ao fim. Seus conflitos com sua mãe e sua irmã Margot, o certo distanciamento que toda adolescente sente do pai quando começa a crescer, suas paixões platônicas, o medo da solidão, a raiva de ter que conviver, segundo ela, com “pessoas completamente desagradáveis e mesquinhas”, incluindo os membros da família chamada de “van Daan” no livro, que dividia o esconderijo com a família Frank, além de um homem solteiro que não tinha parentes, chamado na obra de “Sr. Dussel”, as dificuldades com comida e saneamento básico, que eles mal tinham, a fé que não a abandonou e um fenomenal amadurecimento. Anne também compartilhou o desejo de um dia se tornar jornalista e escritora, pois o seu diário a ajudou a descobrir esse dom.

O posfácio conta que o “Anexo Secreto” onde viviam foi descoberto no dia 4 de agosto de 1944. Todos morreram, com exceção de Otto Frank, pai de Anne, que faleceu três meses antes de completar 16 anos, quase no fim da guerra. Esta edição lida conta em seu prefácio como o pai de Anne, Otto Frank, ajudou na divulgação do diário, bem como as suas edições; conta também que quando ouviu no rádio que, após a guerra, os governos queriam recolher os diários escritos durante esse período para documentação histórica, Anne ficou empolgadíssima e passou a rever os relatos desde o início, fazendo anotações sobre eles. Essa edição, com todos os detalhes do que ela escreveu, foi a publicada pela BestBolso.


A história é contada de forma cronológica, salvo as anotações feitas por Anne durante a confecção do diário. A narrativa é cheia de descrições e detalhes que levam o leitor a visualizar a cena. Anne mostrou todo o seu conhecimento neste diário, tanto na forma de escrever quanto nos relatos da quantidade de coisas que ela estudava, o que ajudava a passar o tempo dentro do esconderijo e não a deixava para trás nos estudos escolares. Não é à toa que este livro é tão bem criticado e também um dos mais lidos no mundo inteiro.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Resenha #1 | Considerações sobre o livro "O Diário de Anne Frank"

Incrível. É a única palavra que me vem à mente, após ter terminado a leitura do livro que mais me marcou, e que se chama "O Diário de Anne Frank".
É assim que eu gosto de livros: que prendam minha atenção, façam-me ter gosto de continuar a ler, que me dê alguma lição a seguir, que tenha pelo menos uma pitada de romance, que me faça ter emoções fortes e querendo mais, depois de terminar a história. Posso dizer, com certeza, que este diário preencheu todas essas exigências com excelência.
Ele foi além: trouxe-me a sensação de estar em plena Segunda Guerra Mundial; identifiquei-me por demais com Anne, sua personalidade e certa melancolia ao amadurecer; até me senti de luto por ela, e tive a impressão de ouvir sua voz enquanto lia.
É um livro gostoso de ler. Suas quase 300 páginas pareceram voar nas duas semanas que as li (diferente de outras obras), e dois trechos particularmente me chamaram a atenção:

"Meu medo, às vezes, me dá ganas de gritar alto. Pois, apesar de tudo, não tenho bastante fé em Deus. Ele me dá tanto — que decerto nem mereço — e eu não deixo, mesmo assim, de errar muito, todos os dias. Se a gente pensa em seus semelhantes, então, dá vontade de chorar, poder-se-ia chorar o dia todo. Só o que se pode é rezar, pedir a Deus que realize um milagre e salve alguns deles. Espero estar rezando bastante."

"Meu conselho é: Vá para fora, para o campo, goze a natureza e o sol, vá e tente recapturar a felicidade em si própria e em Deus. Pense em toda a beleza que resta ainda em você e à sua volta e seja feliz!"

Anne Frank me ensinou a ser grata a Deus por pior que estejam as circunstâncias, mostrou que os adolescentes são realmente confusos e esta é uma fase turbulenta, as transformações são difíceis, ainda mais tendo que passar por terríveis dificuldades. Ela viveu uma verdadeira guerra exterior e interior.
Posso descrever o livro com uma única palavra; a única que me vem à mente: Incrível.

Título: Diário de uma jovem
Autor: Anne Frank
Nota: 10/10
 
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