Autor: Dan Brown
Gênero: Ficção
Nacionalidade: Norte-americana
Título original: The Da Vinci Code
Tradução: Celina Cavalcante Falck-Cook
Editora: Arqueiro
Nota: 9/10





O fascinante livro que abriu as portas do sucesso literário para Dan Brown, O Código da Vinci conta a aventura de Robert Langdon, um professor universitário de arte especialista em simbologia religiosa, ao acabar sendo envolvido no assassinato de ninguém menos que o curador do museu do Louvre, Jacques Saunière.

A história começa com uma palestra que Langdon está dando na França. De madrugada, ele é convocado pela polícia francesa a ir até o Louvre, o local do crime. Lá, ele conhece a criptógrafa Sophie Neveu, que é neta de Saunière. Acusado injustamente do assassinato do curador, ele e Neveu fogem e vão em busca das pistas deixadas pelo homem, tentando decifrar o que ele escondia e quem o matou.

As pistas deixadas por Saunière tinham a ver com as obras de Da Vinci, a teoria do casamento entre Jesus e Maria Madalena e sua simbologia sexual. Nessas investigações, descobre-se que ele possuía o mais alto escalão da fraternidade chamada Priorado de Sião, que teve como líderes pessoas de renome, como o próprio Da Vinci, Isaac Newton e Victor Hugo. Esse Priorado tinha como finalidade guardar “o maior segredo da humanidade”: o túmulo de Maria Madalena e a comprovação da teoria tão estudada pelos simbologistas como Langdon.

O livro é muito bem escrito e instigante. Demonstra uma grande inteligência, pois a todo momento os personagens precisam decifrar enigmas e códigos, muitas vezes de duplo sentido. É necessário ter muita capacidade intelectual para criar essas situações. Ele é prazeroso de se ler, mas não ganha meu dez por uma simples razão: a carga espiritual que ele traz.

Vou me explicar. Como vocês sabem, sou cristã, e as teorias que esse livro trazem como verdade, mesmo sendo uma ficção, trazem uma grande convicção. Por conta disso, em alguns momentos senti essa opressão espiritual, e cheguei a cogitar interromper a leitura. Contudo, em oração, senti paz e entendi que a minha fé deve estar acima de qualquer história fictícia.

Em suma, é uma história sensacional, genial, com um final que excede qualquer expectativa.

Olá, Andressa.

Eu sou você aos 21 anos.

Espero que, no dia que você esteja lendo essa carta, se lembre dessa época da sua vida. É uma época muito boa, apesar das lutas diárias.

Escrevi essa carta em janeiro de 2018. Você acabou de realizar um dos maiores sonhos da sua vida, que é se formar na faculdade. Você está muito feliz e radiante com essa conquista.

Você já está casada há quase três anos. O casamento está cada vez melhor, com cada vez menos brigas e mais sintonia entre você e o Luiz Henrique. Vocês fazem um belo casal, nunca se esqueça disso.

A situação financeira não é das melhores, mas graças a Deus não tem faltado o alimento, e o Senhor tem dado a provisão. Está tudo se encaixando, e tenho fé que este ano vamos conseguir fazer aquele pé-de-meia para tirar do papel os nossos planos de viajar para conhecer o Uruguai, o México, ou até morar em outro país.

Você está trabalhando de quê? Pois em 2018 você trabalha com callcenter. Hoje, você faz parte de uma célula de e-mail de um grande e-commerce. Mas ainda tem a esperança de conseguir um emprego na área do jornalismo.

Olha, espero que você ainda goste de ouvir música. Seu estilo preferido no dia que escrevi essa carta é o Reggaeton, mas você não deixou de gostar do tuts tuts.

E o canal no YouTube, deu certo? Vou confessar que hoje estou com preguiça de fazer vídeos, e muitas vezes já pensei em excluir o canal.

E os livros que queria escrever? Conseguiu terminar (ou começar, pelo menos)? Lembra do "A menina que não sabia falar"? Pois é, preciso revisá-lo, mas ando sem paciência para fazer muitas coisas ultimamente. O TCC me abalou um pouco psicologicamente, e estou precisando descansar a mente de obrigações. Nem sei se um dia vou ter coragem de publicá-lo numa editora.

O blog, você não abandonou né? Pelo amor de Deus, esse é o cantinho onde ainda posso colocar em prática minha criatividade e meus textos, e relembrar coisas maravilhosas que já escrevi.

Bom, de todas essas coisas, o que eu quero de verdade é que você não tenha abandonado a fé em Cristo, e lembre-se sempre de Mateus 6:33, que diz: "Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e Sua justiça, e as demais coisas vos serão acrescentadas". Não se preocupe muito com o restante, pois são coisas secundárias. Ocupe-se com o Reino, com a sua vida espiritual e ministerial. Faça o que Deus te chamou a fazer. O resto Ele acrescenta em sua vida.

Bom, acho que é isso por agora. Espero encontrar sua carta em breve, viu?

Um beijão ♥

Andressa.

Ei moça. É, você mesma. Você é linda sim, mas não é só essa qualidade que você tem.

Eu sei, nas suas fotos do Instagram ou do Facebook, é esse o elogio mais comum que você recebe. Mas não é só esse elogio vazio que te define. Quem você é vale muito mais e vai muito além do que a sua aparência física.

Onde está sua essência? Em algo passageiro como a juventude e a beleza do corpo, ou em algo mais profundo como a beleza da alma?

Moça, você é muito mais do que linda. É inteligente no seu ramo do saber. É única no seu jeito de lidar com as pessoas e com as situações da vida. É forte, veja quanta coisa você já superou. É guerreira, veja quantas coisas já conquistou.

Então não se engane: não deixe um "linda" vazio de significado ser o estopim da sua auto-estima. Seja a sua essência, quem você é, ou quer ser (desde que seja sempre para melhor). Transborde alegria por onde passar. E você verá que ser apenas "linda" é raso demais para a profundidade de quem você é.

Olá galera! Tudo bem com vocês?

Sei que ando um pouco sem ideia para fazer posts, e por isso tem alguns dias deste mês que eu não vou postar... Mas estou buscando ideias para manter aqui sempre atualizado!

Hoje eu quero mostrar para vocês alguns aplicativos que eu não vivo sem. Quando eu troco de celular, eles são os primeiros que eu baixo.

Obs: O sistema operacional que uso é o Android.

• Bíblia YouVersion

Olá pessoal! Como estão vocês? :)

Hoje quero compartilhar um grande sonho que hoje é realidade: finalmente estou formada na faculdade de Jornalismo!

Ontem (17/01) ocorreu a colação de grau dos formandos em Jornalismo, Propaganda e Marketing e Letras. Quando cheguei no salão da UNIP Paraíso, senti uma alegria imensa, uma plenitude e uma paz que só Jesus pode explicar. Era como se Ele sussurrasse no meu ouvido "eu te trouxe até aqui".

Foi muito emocionante para mim, ainda mais porque a cerimônia de colação de grau começou com uma oração e um louvor. Naquele momento, eu só conseguia agradecer a Deus por me proporcionar tamanha alegria.

 

Autor: Truman Capote
Gênero: Livro reportagem
Nacionalidade: Norte-americana
Título original: In Cold Blood
Tradução: Sérgio Flaksman
Editora: Companhia das Letras
Nota: 10/10




Aclamado pela crítica, “A Sangue Frio” conta a história do assassinato de uma família que vivia no interior do Estado do Kansas, nos Estados Unidos, e do destino de seus assassinos. Capote passou seis anos vivendo naquela região, entrevistando todos os moradores da pequena cidade, conhecidos da família, e até mesmo os assassinos, acompanhando de perto o desfecho da história e publicando capítulo a capítulo em uma revista.

Em 1957, na cidade de Holkomb, no Kansas, a família Clutter vivia uma vida tranquila e sossegada. Eram queridos por todos da pequena cidade, frequentavam a igreja batista local, eram ricos e possuíam uma grande fazenda, mas isso não os fazia esnobes; muito pelo contrário. Eram humildes e prestativos com todos ao redor. Herb era o patriarca da família, fazendeiro. Sua esposa Bonnie tinha problemas psicológicos, e por isso acabava ficando isolada a maior parte do tempo. Seus filhos mais novos, Kenyon e Nancy, eram adolescentes. Nancy tinha um namorado.

Em um dado momento, suas vidas se cruzam com dois vigaristas que tinham acabado de sair da prisão: Richard Hickock e Perry Smith. Eles decidem assaltar a casa da família Clutter, mas mesmo sem encontrar dinheiro, decidem matar a família inteira de forma cruel, e depois fogem para o México.

Capote, então, narra toda a trajetória do caso, desde o crime até a condenação dos assassinos à forca. A comoção da cidade inteira, o medo que foi instaurado num lugar que era extremamente tranquilo e todos confiavam uns nos outros, a desconfiança de que o assassino fosse alguém da comunidade, a vida dos investigadores e suas famílias durante o período de averiguações, a vida dos criminosos e de suas famílias etc. Foram cerca de 5 anos relatados, com detalhes profundos e perfis psicológicos bem estudados pelo autor.

A obra conta com uma apuração jornalística de peso junto à uma narração literária de primeira qualidade. À época, foi chamado de “romance não-ficcional” e publicado por capítulos na revista The New Yorker. Hoje, é facilmente encontrado em livrarias, mesmo sendo um livro de mais de 50 anos. “A Sangue Frio” abriu portas para o chamado “New Journalism”, que consiste em usar a narrativa literária para fazer uma reportagem jornalística.

Em suma, a obra merece todo o reconhecimento que tem, pois é de extrema qualidade literária, tem um texto excepcional, envolvente, intrigante, sabe prender a atenção do leitor, não é uma leitura massiva, mesmo quando obrigatória (pois eu tive que ler para uma prova na faculdade). Tem todas as qualidades necessárias para ser o que é: um verdadeiro clássico do jornalismo literário.

Olá, pessoal!

Como andam as coisas?

Eu disse que as coisas melhorariam por aqui, não é mesmo? hahahahaha

Pessoal, vi uma postagem muito legal no blog Vidas em Preto e Branco, e decidi fazer o mesmo por aqui. Ela comentou por lá sobre os livros que ela tem, cujo título tem apenas uma palavra.

O post dela está repleto de livros assim. Como eu não tenho tantos livros assim, e menos ainda títulos de uma única palavra, o meu será bem curtinho. (Confesso que eu tenho uma queda maior por livros de títulos grandes).

Ah, e os que eu já li e tem resenha, vou deixar como link no nome do livro, para você conhecer um pouco da história. Então vamos começar pelos nacionais:

• Caetés, de Graciliano Ramos

Olá, pessoal! Tudo bem com vocês?

Hoje vou contar para vocês um pouco da minha experiência com cabelos curtos.


No ano passado, eu estava com meus cabelos enormes. Eles estavam tão grandes que estavam quase no meu bumbum.

Porém, eu não estava conseguindo cuidar deles direito por causa da correria do cotidiano, com trabalho, faculdade, TCC, etc. Eles viviam presos, sem brilho, ressecados, assanhados e muitas vezes embaraçados.

Nessa foto aqui ao lado, vocês podem ver o tamanho que estava. Nesse dia, o cabelo estava arrumadinho, mas mesmo assim estava me incomodando por conta do tamanho, das pontas secas, etc.
Parecia que nenhuma hidratação, por mais profunda que fosse, não resolvia nada.

Até mesmo quando eu passava creme para poder modelar meus cachos, o cabelo ficava com uma aparência muito pouco saudável.




Então, decidi cortá-lo curto, acima dos ombros. Desde sempre eu acho cabelos curtos muito bonitos e estilosos, e já havia me arriscado aos quase 12 anos, quando tentei usar o corte Channel. Porém, esse corte não favoreceu meu cabelo, além de que eu não tinha muita noção de como cuidar dele. Cheguei a cortar mais curto também em 2016, mas foi abaixo do ombro, porque o cabeleireiro ficou com medo de ousar (puro preconceito com cabelo cacheado; quem disse que não pode ser curto?).

Mas, em agosto, eu decidi que faria o corte dos meus sonhos, e seria muito vantajoso para mim, pelos seguintes motivos:

1. Cabelos mais curtos secam mais rápido. Como eu só tenho tempo de tomar banho e, consequentemente, lavar meus cabelos à noite, e dormir com eles molhados não é recomendável, essa é uma grande vantagem para mim.
2. Cabelos curtos gastam menos shampoo, condicionador e creme de hidratação e de pentear. Isso gera uma boa economia financeira.
3. Os meus cabelos, depois de cortados, embaraçam menos. Diversas vezes, é só preciso passar os dedos para desembaraçar, no próprio banho.
4. Meus cabelos, depois de curtos, estão com uma aparência mais sedosa, brilhante e saudável. Sempre com aparência de hidratados, cacheados ou lisos, eu me senti mais bonita e confiante para enfrentar meu dia a dia.
5. Cabelos curtos não precisam de muito para estarem bonitos. Eu diria que, mesmo descabelada por causa do vento, por conta da aparência hidratada e sedosa, me senti divando.

Olá pessoal que ainda lê meu blog! Como estão as coisas por aí?

Hoje eu vim aqui para indicar cinco perfis no Instagram com fotos maravilhosas! São fotógrafos sensacionais!

Ah, e não se esqueçam de me seguir por lá também! Meu nick é @andressasoriano. Tenho umas fotos bem legais também hahaha

Então, vamos à lista!

1. Luh Testoni (@luhtestoni)

A Luh tem fotos maravilhosas! Cada uma mais linda que a outra! E ela também dá dicas de fotografia em seu blog homônimo.

2. Felipe Toso (@felipe_toso)

Não sei bem como comecei a seguir esse perfil. Só sei que as fotos urbanas dele são sensacionais! Uma mais linda que a outra!!

3. .céu (@pontoceu)

Um belo dia esse perfil começou a me seguir. Fui dar uma espiada nele e me deparei com fotos sensacionais do céu em vários lugares. Eu sou uma admiradora do céu, principalmente porque sei que lá é o meu lar *-*
Isso me faz gostar mais ainda desse perfil.

4. Felipe Gulin (@felipegulinfotografia)

Esse perfil tem umas fotos bastante criativas, como a de um casamento em que a data dele estava escrita em uma placa de carro, além de um excelente trabalho de restauração de fotografias antigas. Vale muito a pena seguir.

5. Coletivo Vão (@coletivovao)

Várias fotos interessantes num ambiente muito conhecido pelos paulistanos: as linhas de metrô e trens da CPTM. É um perfil para quem curte pensar fora da caixinha.

Olá pessoal! Como vão vocês??

Quem me conhece ou costuma me acompanhar nas redes sociais sabe o quanto eu sou fã da cultura mexicana, principalmente quando se trata do mundo Chespirito ou de novelas mexicanas.
Dentre as várias novelas que já assisti nessa minha vida, separei aqui cinco das que eu ainda não consegui assisti, mas tenho vontade de conhecer ou de terminar de assisti-las. São elas:

1. Teresa

2. O Que a Vida Me Roubou

3. As Tontas Não Vão ao Céu

Com Jacqueline Bracamontes e Jaime Camil, parece ser uma novela de sitcom, e o Jaime Camil é muito bom nesse tipo de novela!



(Créditos da imagem)

4. A Feia Mais Bela

Mais uma novela com Jaime Camil, e com Angélica Vale, é outra novela de sitcom muito fofinha e engraçada, com uma mensagem linda de que a verdadeira beleza que é apaixonante é a interior. Eu assisti metade dessa novela, mas como não me lembro de muita coisa, acho que vou ter que começar tudo de novo (mesmo a novela tendo quase 300 capítulos)!



(Créditos da imagem)

5. Coração Indomável

Ah, essa novela... Eu estava quase terminando de assisti-la na Netflix, mas eles a retiraram do ar... A história da menina pobre que se apaixona pelo riquinho filho de fazendeiro, sofre o pão que o diabo amassou, dá a volta por cima, se vinga de todos os que lhe fizeram mal, se arrepende, perde tudo o que conquistou e, no final, acaba ficando com seu grande amor! É uma remake de Marimar, mas tem todo um jeitinho especial com a Ana Brenda Contreras e o Daniel Arenas como protagonistas.




(Créditos da imagem)

Olá pessoal! Tudo bem com vocês?

Hoje eu vim trazer para vocês um compilado das músicas de reggaeton que mais me viciaram em 2017! Como venho dizendo a todos ultimamente, "o reggaeton vai dominar o mundo"!!

Faz tanto tempo que eu não faço playlist aqui no blog que nem Despacito apareceu nas últimas listas! hahahaha

Vamos lá!

Luis Fonsi - Despacito ft. Daddy Yankee





Zion & Lennox Ft. J Balvin - Otra Vez







Maluma - Felices los 4






J Balvin, Willy William - Mi Gente






Anitta & J Balvin - Downtown







Danny Ocean - Me Rehúso







Sebastián Yatra - SUTRA ft. Dalmata







Foi muito difícil deixar outras músicas fantásticas como Échame La Culpa, do Luis Fonsi com a Demi Lovato, Hola (Flo Rida ft Maluma), etc. Mas como eu fiz uma playlist só de Reggaeton no Spotify, vou deixar o link aqui para vocês irem direto para lá conhecer mais músicas TOP:

https://open.spotify.com/user/andressasoriano/playlist/6s9wIBVNFNrSeehqzxHdDN

Ano novo, frases anotadas há anos e que eu pre-ci-so compartilhar com vocês!
Vamos dar aquelas boas risadas com as nossas frases mais sem-noção? Vamos!

"Vai estender a chuva no varal." Luiz Henrique

"O cara pra ganhar o jogo tem que ganhar." Francisco Franciene

"Eu tive um professor doidão que usava anel em todos os dedos. Tinha anel que tinha dois dedos." Andressa Soriano

"Cadê minha garganta?" Isadora Lima

"Favela é diferente mas é tudo igual." Beatriz Mesquita

"Quebra cabeça com peças iguais não se completam." Um moço chamado Leonardo

"Quem não quer ir vá embora!" Carlos Sales

"Me vê um café amargo igual a minha vida." Um rapaz no Starbucks

"Uruguai é no Brasil?" Hugo Niero

Título: Abusado - O Dono do Morro Dona Marta
Autor: Caco Barcellos
Gênero: Livro reportagem
Nacionalidade: Brasileira
Editora/Edição:  Record
Nota: 10/10


O livro de Caco Barcellos conta a história do morro Dona Marta, localizada no Rio de Janeiro, e de seu personagem principal, Juliano VP, pseudônimo do traficante Marcinho VP, que foi de aviãozinho à chefe do tráfico. Barcellos fez uma grande apuração de cinco anos, entrevistando as pessoas da comunidade, indo muito além das simples história dessas pessoas. O livro nos leva a entender como o crime age na sociedade, pelas mãos da população marginalizada, e nos leva a refletir sobre como o Estado tem desempenhado seu papel.

O enredo começa com uma cena de ação, muito bem descrita pelo autor e usada para prender a atenção do leitor à história. Utilizar a técnica media in res foi uma excelente estratégia, visto que a maioria dos livros têm seu início um pouco disperso. Essa cena mostra uma fuga de um ataque, envolvendo Juliano VP e seus comparsas, que resulta na morte de Careca, seu motorista de fuga.

Na sequência, Barcellos conta como foi a formação da favela Dona Marta, a história dos pais de Juliano VP e diversos outros moradores antigos da comunidade, até chegar à história de Juliano, passando por sua infância entre a escola e o boteco de seu pai, os amigos da “Turma da Xuxa”, o início da carreira no tráfico, as prisões, a ascensão ao poder, a entrada no Comando Vermelho, a fuga para fora do país.

Caco Barcellos dedica a terceira parte do livro a contar em primeira pessoa a sua experiência ao lado de Juliano VP, bem como sua interpretação pessoal de tantos anos de convivência no Morro Santa Marta.

Nos deparamos com uma obra extensa, uma apuração jornalística de aproximadamente cinco anos, conversando com os moradores da comunidade, com o próprio Marcinho VP, com jornalistas que fizeram parte dessa história, levantando materiais e documentos para bater as histórias. Barcellos teve que conviver com aquelas pessoas por todo o tempo, para entender como funcionava a vida na favela e no tráfico.

É um livro extremamente bem narrado, utiliza-se muitas vezes da forma de falar dos personagens, com todos os seus erros e as suas gírias, não ficando preso ao português culto, dando a impressão de que estamos literalmente ouvindo o personagem falar. Isso deu vida ao relato, nos levando até aquela realidade. O autor soube dançar com as palavras de uma forma suave, prender a atenção às cenas relatadas detalhadamente, dando a impressão de que estamos assistindo a um filme.

O livro é considerado bastante polêmico, por conta da discussão que se fez em torno do assunto principal: o tráfico de drogas, e o posicionamento ético do jornalista em denunciar ou não a sua fonte. Isso apenas torna o livro muito mais atraente para a leitura, já que assim o leitor pode tirar suas próprias conclusões sobre o que faria em lugar de Barcellos. Porém, a reflexão é ainda maior do que essa: até que ponto a sociedade e o Estado agem para impedir, e até onde permitem o crime acontecer?

"E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos."

Gênesis 1:14 

Quando aconteceu a virada de ano, depois de abraçar os parentes e amigos ao meu redor, pude perceber uma noite muito bonita, um céu que naquele momento estava sendo enfeitado por fogos de artifício (alguns bem bonitos, outros só barulhentos mesmo). Contemplei o céu, criação de Deus, e senti Sua onipresença. Ele estava ali, ao meu lado, sussurrando em meu coração: "Fui eu quem fiz esse céu, e a lua que você não vê desse ângulo onde você está. Com minhas mãos formei o céu que admira".

Quando acordei, também pude contemplar a luz do sol, o calor do verão, a brisa do início de um novo ano. Mais uma vez, Ele vem sussurrar para mim: "Lembra de Gênesis? Foi ali que tudo começou. Comece de novo, nesse ano que Eu fiz para você, filha minha. O sol eu fiz para mostrar um pouco da minha luz, mas você é quem a resplandece para o mundo. Então simplesmente caminhe comigo, o resto é consequência".

Deus fez a separação entre dia e noite, para determinar os dias, os anos, as estações. Ele fez o ano de 2018 para que possamos fazer diferente, possamos fazer melhor, caminhando ao Seu lado.

O que eu desejo para vocês neste 2018 que mal conheço e já considero "pakas"? Mais intimidade com Jesus, mais profundidade no relacionamento com Deus. Desejo que entenda que esse Deus que tanto falo não é apenas criador, mas também salvador, amigo, Pai, consolador, e muito mais. Conhecê-Lo cada vez mais é uma bênção. E temos livre acesso à Ele através de Jesus Cristo. Não vamos perder essa oportunidade.